Prisão preventiva para suspeito de fogo posto no Funchal
Arguido tem 23 anos e foi preso nesta segunda-feira
O homem suspeito de ter provocado o incêndio que deflagrou segunda-feira na freguesia de São Roque, no Funchal, ficou em prisão preventiva, depois de ser submetido, nesta quarta-feira, a um primeiro interrogatório judicial. A informação foi divulgada pelo Tribunal da Comarca da Madeira.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O homem suspeito de ter provocado o incêndio que deflagrou segunda-feira na freguesia de São Roque, no Funchal, ficou em prisão preventiva, depois de ser submetido, nesta quarta-feira, a um primeiro interrogatório judicial. A informação foi divulgada pelo Tribunal da Comarca da Madeira.
O homem detido pela Polícia Judiciária tem 23 anos e é natural da Madeira.
A nota do tribunal refere que o interrogatório começou perto das 16h00 e terminou às 17h30, tendo o arguido ficado indiciado pela prática do crime de incêndio florestal.
"O arguido ficou sujeito à medida de coacção de prisão preventiva, com fundamento no perigo de continuação da actividade criminosa e alarme social", refere o documento.
A PJ confirmou nesta segunda-feira a detenção do homem, com antecedentes criminais, tido como alegado autor do incêndio que deflagrou nas serras de São Roque, no Funchal.
No mesmo dia, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, já tinha afirmado existirem indícios de que o incêndio tinha sido "fogo posto" e que essa possibilidade estava a ser averiguada pela Polícia Judiciária.
Numa conferência de imprensa realizada, nesta quarta-feira, para fazer o balanço dos incêndios, Miguel Albuquerque anunciou existir um outro caso de duas pessoas que foram detidas em flagrante delito, tendo uma fonte da PJ confirmado à Lusa que foram identificadas numa operação desenvolvida pela Polícia de Segurança Pública, no concelho da Calheta.
A Madeira foi assolada por vários incêndios desde segunda-feira que provocaram três mortos no Funchal, centenas de residentes deslocados, dezenas de casas destruídas e avultados danos materiais.