Marcelo com "gratidão ilimitada" já só quer pensar no "amanhã"

O Presidente da República chegou esta quarta-feira ao final da tarde ao Funchal foi dar "um beijo" e "um abraço" e pedir aos madeirenses que pensem no amanhã, na reconstrução.

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O Presidente da República chegou ao final da tarde ao Funchal NUNO FERREIRA SANTOS

Na caixa de mensagens que levou à Madeira, Marcelo Rebelo de Sousa levava palavras de solidariedade "em nome dos portugueses", palavras das gentes de Gouveia, onde esteve durante a tarde, que lhe pediram para deixar "um beijo, um abraço", e até do Rei de Marrocos, que lhe perguntou se eram precisos meios para ajudar no combate aos fogos – entretanto aquele país cedeu dois aviões. O Presidente da República chegou ao Funchal, depois de o Falcon ter sido desviado para Porto Santo com uma "gratidão ilimitada" para com os combatentes dos fogos e população da Madeira.

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Na caixa de mensagens que levou à Madeira, Marcelo Rebelo de Sousa levava palavras de solidariedade "em nome dos portugueses", palavras das gentes de Gouveia, onde esteve durante a tarde, que lhe pediram para deixar "um beijo, um abraço", e até do Rei de Marrocos, que lhe perguntou se eram precisos meios para ajudar no combate aos fogos – entretanto aquele país cedeu dois aviões. O Presidente da República chegou ao Funchal, depois de o Falcon ter sido desviado para Porto Santo com uma "gratidão ilimitada" para com os combatentes dos fogos e população da Madeira.

"São dias seguidos. Sinto uma gratidão ilimitada. Foi o que vim dizer em nome dos portugueses", disse Marcelo Rebelo de Sousa à chegada ao Funchal. O Presidente da República salientou o "comportamento exemplar das populações" e foi aí que lhes elogiou o "espírito de que é preciso olhar para amanhã e é preciso reconstruir".

Aos jornalistas, o Chefe de Estado salientou, tal como durante a tarde, essa necessidade de olhar para o futuro para prevenir situações destas. "Está visto que onde havia áreas abandonadas, devolutas, às vezes porque não se sabe a quem pertencem, aí, o risco é maior. Há que actuar para prevenir no futuro", defendeu. "É preciso estudar mecanismos para que mesmo que em área urbana, não haja áreas devolutas que são um perigo".

O Presidente defendeu, tal como o primeiro-ministro que chega esta quinta-feira ao Funchal para reunião com Miguel Albuquerque e autarcas para avaliar a situação na ilha, que é preciso actuar na prevenção criando um cadastro e criando um "estímulo que obrigue ou incentive as pessoas a tratarem dessas propriedades".

Com António Costa, que tem chegada prevista às 14h, segue viagem o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, e ainda o presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Carlos de Brito Pina.