Em Gouveia, Presidente diz que esta é a altura certa para pensar na prevenção
Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Vila Nova de Tazem, de visita à zona afectada pelos incêndios.
Sem esquecer os “heróis” que combatem os incêndios, os bombeiros, e com Portugal a arder, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que esta é a altura certa para pensar na prevenção e no ordenamento do território. “Esta é a ocasião, não é daqui a meses, de se pensar a sério num regime que envolva os municípios”, disse o Presidente da República de passagem por Vila Nova de Tazem, uma zona perto de Gouveia que foi afectada pelos incêndios.
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Sem esquecer os “heróis” que combatem os incêndios, os bombeiros, e com Portugal a arder, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que esta é a altura certa para pensar na prevenção e no ordenamento do território. “Esta é a ocasião, não é daqui a meses, de se pensar a sério num regime que envolva os municípios”, disse o Presidente da República de passagem por Vila Nova de Tazem, uma zona perto de Gouveia que foi afectada pelos incêndios.
O Presidente falou na necessidade de “arranjar um esquema” para se saber de quem são as terras e que permita “fazer o cadastro”, já que um dos problemas da prevenção é, muitas vezes, não se saber de quem são os terrenos. Depois disso é preciso “criar um estímulo” que obrigue as pessoas a tratarem dos terrenos. “Tem de ser um esquema que envolva Estado, municípios e proprietários”, disse o Presidente. “Mas primeiro é preciso saber de quem são as terras. E isso está em muitos casos desactualizado.”
Marcelo lembrou que em Portugal há “terras abandonadas, terras que ninguém sabe de quem são" e que, por isso, “é muito difícil haver quem seja responsável pela prevenção”. E lembrou: “Em áreas muito vastas, com a mesma temperatura e nalguns casos com vento, onde existe controlo e prevenção, não tem havido fogos. Em pequenas propriedades, zonas abandonadas onde o risco de falta de prevenção é maior, muitas vezes acontece e até próximo de populações”.
Para o Presidente, Agosto e Setembro são os meses para pensar no que se vai fazer. “Agora, a grande urgência é apoiar os que estão ainda em luta, em combate ou têm de estar, pelo menos, em alerta por estes dias e dar-lhes uma palavra de gratidão”, disse ainda.
Depois da passagem por Gouveia, o Presidente ruma ao Funchal para visitar mais populações afectadas pelos incêndios.