E a recuperação destes quadros roubados foi dedicada a Madonna

Pinturas de Dalí e Lempicka foram roubadas de um museu privado holandês há sete anos.

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O detective holandês ao lado da guache de Dalí Twitter

Arthur Brand, um detective holandês especializado em recuperar obras de arte, anunciou no Twitter na quarta-feira que resgatou duas pinturas roubadas em 2009 de um museu privado na Holanda. As obras, que estão em boas condições, são Adolescência, de Salvador Dalí, um guache feito em 1941 pelo surrealista espanhol, e A Música, da pintora polaca Tamara de Lempicka, considerada uma das suas obras mais famosas.

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Arthur Brand, um detective holandês especializado em recuperar obras de arte, anunciou no Twitter na quarta-feira que resgatou duas pinturas roubadas em 2009 de um museu privado na Holanda. As obras, que estão em boas condições, são Adolescência, de Salvador Dalí, um guache feito em 1941 pelo surrealista espanhol, e A Música, da pintora polaca Tamara de Lempicka, considerada uma das suas obras mais famosas.

As pinturas foram roubadas no dia 1 de Maio do Museu Scheringa de Arte Realista, em Spanbroek, numa operação espectacular que durou poucos minutos, durante o horário de abertura. Os ladrões ameaçaram os funcionários do museu e os visitantes com armas e saíram com o seu saque.

No Twitter, Arthur Brand dedicou a recuperação do quadro de Lempicka a Madonna, uma grande coleccionadora da artista polaca. O quadro roubado aparece no vídeo Vogue da artista norte-americana e a cantora disse numa entrevista à Vanity Fair que "tinha um museu de Lempicka”.

O museu foi fundado nos anos 90 por Drik Scheringa, um banqueiro e dirigente de um clube de futebol, mas fechou no final de 2009 depois da falência do DSB Bank, escreve o Art Newspaper.

Segundo o diário espanhol El País, Brand disse que tinha conseguido recuperar as obras de arte sem pagar nada pelo resgate.  Fez perguntas “nos locais adequados, porque sempre há alguém que conhece alguém, até que se consegue o contacto certo”.

O detective contou ao jornal holandês De Telegraaf, citado pelo Art Newspaper, que as duas pinturas estavam na posse de um grupo criminoso, que “não quis ser acusado da destruição de obras de arte ou da sua revenda”, e que foi contactado através de um intermediário. O El País, citando uma entrevista a uma televisão holandesa, diz ainda que o indivíduo que as recebeu não sabia que eram roubadas.