Marcelo: “Portugueses que viveram sacrifícios são os grandes vencedores deste dia”
“A grande lição deste dia é uma e muito simples: quando nós, portugueses, nos unimos em nome de causas justas vencemos”, disse Marcelo, elogiando Governo, diplomacia, todos os partidos, e parceiros sociais.
"Vitória". Esta foi a palavra mais repetida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na curta declaração de cerca de dois minutos que fez nesta quarta-feira, no Palácio de Belém, sobre a notícia de que a Comissão Europeia optou por cancelar a multa a Portugal pelo défice excessivo. Marcelo repetiu a palavra seis vezes: foi uma vitória para a Europa, para Portugal, da responsabilidade, dos valores europeus. E sobretudo dos “portugueses que viveram, e vivem, sacrifícios”, eles são os grandes vencedores deste dia, disse o chefe de Estado.
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"Vitória". Esta foi a palavra mais repetida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na curta declaração de cerca de dois minutos que fez nesta quarta-feira, no Palácio de Belém, sobre a notícia de que a Comissão Europeia optou por cancelar a multa a Portugal pelo défice excessivo. Marcelo repetiu a palavra seis vezes: foi uma vitória para a Europa, para Portugal, da responsabilidade, dos valores europeus. E sobretudo dos “portugueses que viveram, e vivem, sacrifícios”, eles são os grandes vencedores deste dia, disse o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa começou a falar com atraso de cerca de 50 minutos, uma vez que tinha já na agenda uma reunião com a Confederação dos Agricultores de Portugal, marcada para as 17h. O atraso não fez, porém, com que o Presidente se estendesse na mensagem. Em poucas palavras congratulou-se e estendeu os elogios aos vários actores deste processo.
“A decisão de hoje de cancelar as sanções a Portugal foi uma vitória para a Europa, uma vitória para Portugal e uma vitória da responsabilidade. Uma vitória para a Europa e para os valores europeus e, neles, o da justiça”, começou por dizer. Para Marcelo, “a Comissão Europeia decidiu aplicar o Direito com lógica e justiça” e, por isso, trata-se de “uma vitória para Portugal e para todos os portugueses”. Aqui, fez questão de não deixar ninguém de fora, uma vez que as sanções diziam respeito a contas relativas ao anterior executivo.
Por isso, para o Presidente foi uma vitória do Governo, da diplomacia, de “todos os partidos, quer os que apoiam o Governo quer os que governaram Portugal de 2011 a 2015, e parceiros sociais”. Mas, “sobretudo”, sublinhou, dos “portugueses que viveram, e vivem, sacrifícios e são os grandes vencedores deste dia”.
“Uma vitória da responsabilidade, de tudo fazermos para cumprir os compromissos que assumimos. Ontem, como hoje e amanhã. Agora, importa garantir que o investimento cresça, o sistema financeiro se reforce, os fundos europeus sejam aplicados depressa e bem e as metas resultantes da convergência entre Comissão Europeia e Governo continuem em condições de serem atingidas, em 2016, tal como em 2017”, continuou.
E terminou a declaração com a seguinte mensagem. “A grande lição deste dia é uma e muito simples: quando nós, portugueses, nos unimos em torno de causas justas, vencemos.”