NOS ganha quota de mercado e lucra 50,9 milhões no semestre
Empresa de telecomunicações sublinha o "forte ritmo operacional" conseguido nos primeiros seis meses do ano
O lucro consolidado da NOS subiu 7,6% no primeiro semestre deste ano, face a igual período de 2015, para 50,9 milhões de euros, anunciou hoje a operadora de telecomunicações. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a operadora liderada por Miguel Almeida adianta que "a NOS registou, nos primeiros seis meses de 2016, mais um semestre de forte ritmo operacional" com crescimentos em todos os serviços e a operadora a ganhar quota de mercado.
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O lucro consolidado da NOS subiu 7,6% no primeiro semestre deste ano, face a igual período de 2015, para 50,9 milhões de euros, anunciou hoje a operadora de telecomunicações. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a operadora liderada por Miguel Almeida adianta que "a NOS registou, nos primeiros seis meses de 2016, mais um semestre de forte ritmo operacional" com crescimentos em todos os serviços e a operadora a ganhar quota de mercado.
O resultado líquido antes de resultados de empresas associadas e joint-ventures e interesses não controlados subiu 54,2% para os 60,6 milhões de euros. As receitas de exploração aumentaram 6,2%, para 743,1 milhões de euros, com um crescimento de 6,7% nas receitas de telecomunicações, para 710,4 milhões de euros. O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado aumentou 7,6%, para 286,5 milhões de euros, com a margem EBITDA a atingir 38,6%, ou seja, mais 0,5 pontos percentuais face aos seis primeiros meses de 2015. O investimento (CAPEX total) situou-se nos 196,1 milhões de euros, um valor em linha com o verificado no primeiro semestre do ano passado.
"Estes primeiros seis meses consolidam a opção da NOS pela inovação contínua, por garantir os melhores serviços aos clientes, assentes na maior e mais moderna infra-estrutura de comunicações. Estes resultados são ainda mais significativos tendo em conta a progressiva penetração dos serviços de comunicações no mercado nacional", afirma o presidente executivo, Miguel Almeida, citado no comunicado.
Miguel Almeida destaca ainda o "aumento claro de quota de mercado" da operadora. Com base nos dados divulgados pelo regulador e diferentes operadores relativos ao primeiro trimestre, a operadora diz que "continuou a progredir em termos de ganhos de quota de mercado de receitas, tendo terminado o primeiro trimestre com 29,6% de quota de receitas, perto do objectivo de 30% perspectivado para 2018 e mais 3,5 pontos percentuais" do que no quarto trimestre de 2013, o primeiro trimestre completo após a fusão (ZON/Optimus).
Esta é a primeira apresentação de resultados da NOS depois do lançamento da plataforma de televisão - a UMA - que a operadora diz ter reforçado a liderança na inovação em telecomunicações.
A NOS divulga ainda que o número de serviços "registou um novo recorde", com um aumento de 8,9% para 8,746 milhões, com adições líquidas de 717 mil serviços face ao primeiro semestre de 2015 e com 713,6 mil novos serviços convergentes e acrescenta que reforçou a posição de liderança do mercado de televisão por subscrição, cujos clientes aumentaram 4,8% para 1.574 milhões, com adições líquidas de 30,6 mil clientes no primeiro semestre.
Novo recorde registou também o número de subscritores de móvel, atingindo os 4,270 milhões (mais 10,6%), e com adições líquidas de 409,1 mil novos clientes face ao período homólogo, enquanto nos serviços de banda larga fixa e telefone fixo registou-se também "uma forte evolução", com crescimentos de 13,1% e 5,9% para 1,206 milhões e 1,665 milhões, respectivamente.
O número de serviços empresariais aumentou 156,3 mil face ao primeiro semestre de 2015, reflectindo o crescimento nos diferentes serviços, atingindo 1,346 milhões de serviços (mais 13,1%), diz a NOS. A operadora acrescenta ainda que "continuou a aumentar a cobertura da sua rede fixa de nova geração, aumentando o número de casas passadas em cerca de 233 mil face ao período homólogo de 2015".
O número de lares com cobertura atinge agora 3,7 milhões face aos 3,5 milhões registados no final dos primeiros seis meses do ano passado. No negócio de cinema e audiovisuais, o número de bilhetes vendidos situou-se em 4,1 milhões, mais 3,3% em termos homólogos, tendo a receita média por cliente aumentado em 1,9%, para 4,7 euros, face à obtida no mesmo período em 2015.