Antes do Vodafone Paredes de Coura, há música na vila

De 13 a 16 de Agosto, há concertos de entrada livre na vila de Paredes de Coura. The BellRays, Pega Monstro, Time for T, Duquesa, Quelle Dead Gazelle e DJ A Boy Named Sue são alguns dos artistas confirmados

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Hugo Lima

O Vodafone Paredes de Coura não dura apenas quatro dias. Não só porque há quem sonhe meses a fio com o anfiteatro natural da Praia Fluvial do Taboão e quem faça questão de acampar uma semana antes do festival começar (este ano, o campismo abre a 12 de Agosto). De há uns anos para cá, a música começa dias antes na vila — e, este ano, não é excepção.

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O Vodafone Paredes de Coura não dura apenas quatro dias. Não só porque há quem sonhe meses a fio com o anfiteatro natural da Praia Fluvial do Taboão e quem faça questão de acampar uma semana antes do festival começar (este ano, o campismo abre a 12 de Agosto). De há uns anos para cá, a música começa dias antes na vila — e, este ano, não é excepção.

De 13 a 16 de Agosto, o festival sobe à vila de Paredes de Coura para dar as boas-vindas aos melómanos mais ansiosos. A 24.ª edição só arranca oficialmente dia 17, mas antes há doze concertos de entrada gratuita que vão animar os dias dos muitos festivaleiros que chegam mais cedo ao Taboão para passar umas férias mais descansadas.

A programação começa sábado com os norte-americanos The BellRays a disparar enérgicas descargas blues, punk, rock e R&B, apoiadas na poderosa voz de Lisa Kekaula e nos "riffs" de Bob Vennum. Seguem-se as irmãs Maria e Júlia, as Pega Monstro, miúdas cheias de "power" que praticam um rock sem artifícios, tão juvenil quanto adulto, tão ríspido quanto melódico, e, para acabar, DJ Lynce, o alter-ego de Pedro Santos, que nos seus "sets" salta, sem coplexos, entre o techno, o house, o noise e ritmos mais quentes.

Dia 14, a noite é em português. Primeiro com os Paraguaii, acabadinhos de estrear o primeiro álbum, "Scope", depois com os oeirenses Galgo e, por fim, com o djset de Joaquim Quadros, locutor da VodafoneFM. Segunda-feira, de Barcelos chega Nuno Rodrigues (Glockenwise) em modo Duquesa e de Brighton o folk orelhudo dos Time for T. A noite termina com o djset de Bitch Boys, ou seja, os irmãos Praça a mostrar o seu lado mais selvagem e surpreendente.

A música termina na vila na terça, dia 16, com as bandas instrumentais em grande destaque. Actuam os Quelle Dead Gazelle, que andam por aí a mostrar o potente primeiro álbum, "Maus Lençóis", os bracarenses Imploding Stars, que com o primeiro álbum, "A Mountain and a Tree", exploram uma visão cósmica da relação da Humanidade com a Natureza através do pós-rock. Cabe ao DJ A Boy Named Sue terminar a noite em grande e sempre algo imprevisível: os seus djsets assentam no rock'n'roll, mas não se esquiva a incluir cheirinhos r&b, blues, punk, electrónica e até latinos. E tudo faz sentido.

O festival arranca oficialmente a 17 de Agosto com Unknown Mortal Orchestra, Minor Victories, Orelha Negra e We Trust ft. Coura All Stars. E, até sábado, ainda se vai poder ouvir, entre outros, LCD Soundsystem, Sleaford Mods, Cage The Elephant, The Vaccines, Chvrches e The Tallest Man on Earth. Os passes gerais estão à venda nos locais habituais por 90 euros. Já o bilhete diário custa 45 euros.