O musical de David Bowie vem para a Europa no Outono
Lazarus, que se estreou antes da morte do cantor em Nova Iorque, vai estar até Janeiro em Londres.
O musical Lazarus, de David Bowie, a partir do filme O Homem Que Veio do Espaço (The Man Who Fell to Earth), vai viajar para a Europa e estrear-se em Londres já em Outubro. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelos produtores, que lançaram a peça no ano passado em Nova Iorque com Michael C. Hall no papel de Thomas Newton.
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O musical Lazarus, de David Bowie, a partir do filme O Homem Que Veio do Espaço (The Man Who Fell to Earth), vai viajar para a Europa e estrear-se em Londres já em Outubro. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelos produtores, que lançaram a peça no ano passado em Nova Iorque com Michael C. Hall no papel de Thomas Newton.
Lazarus estreia-se a 25 de Outubro no King’s Cross Theater com Hall, conhecido pelos seus papéis televisivos em Dexter e Sete Palmos de Terra, Sophia Anne Caruso e Michael Esper. O musical, escrito por Bowie e por Enda Walsh, vai ser conduzido pelo mesmo director de Nova Iorque, Ivo Van Hove, e estará em cena até 22 de Janeiro na capital britânica.
O musical passa-se décadas depois da história de O Homem Que Veio do Espaço, protagonizado por Bowie em 1976 e escrito a partir do romance do britânico Walter Tevis (1963). A sua personagem, Newton, está na Terra numa situação decadente, embebida em álcool e isolamento, mas rodeada por clássicos e novos temas do músico – tanto Heroes e This Is Not America quanto músicas daquele que seria o seu último álbum, Blackstar, de 2015. Lazarus, aliás, pertence a Blackstar.
O musical, que se estreou no New York Theatre Workshop na East Village - fora do circuito mais popular da Broadway - foi bem recebido pela crítica, que enfatizava sobretudo o poder dos temas de Bowie em contraste com algumas falas e histórias menos coerentes. Estreou-se a 7 de Dezembro e Bowie morreria a 10 de Janeiro. O músico e ícone esteve na estreia em Nova Iorque, naquela que foi a sua última aparição em público. O teatro tornar-se-ia, após a sua morte, num memorial não-oficial dos fãs na cidade.