Dívida pública aumenta para os 238 mil milhões até Maio
Boletim estatístico do Banco de Portugal mostra que a divida publica está a aumentar pelo terceiro mês consecutivo
A dívida das administrações públicas aumentou em Maio face ao mês anterior, para os 237.617 milhões de euros, ou seja, mais 1.622 milhões de euros, segundo o Banco de Portugal (BdP). De acordo com o boletim estatístico divulgado pelo Banco de Portugal, em Maio, a dívida pública na óptica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, aumentou pelo terceiro mês consecutivo, para os 237.617 milhões de euros.
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A dívida das administrações públicas aumentou em Maio face ao mês anterior, para os 237.617 milhões de euros, ou seja, mais 1.622 milhões de euros, segundo o Banco de Portugal (BdP). De acordo com o boletim estatístico divulgado pelo Banco de Portugal, em Maio, a dívida pública na óptica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, aumentou pelo terceiro mês consecutivo, para os 237.617 milhões de euros.
Comparando com o mês de Maio do ano passado, a dívida das administrações públicas aumentou 6.492 milhões de euros e, entre Janeiro e Maio deste ano, o ‘stock’ da dívida aumentou 6.272 milhões de euros.
Já a dívida líquida de depósitos da administração pública diminuiu 478 milhões de euros em maio face ao mês anterior, para os 219.246 milhões de euros.No entanto, face ao mesmo mês de 2015, registou-se um aumento de 8.940 milhões de euros e, nos primeiros cinco meses deste ano, verificou-se uma subida de 1.153 milhões de euros na dívida líquida.
Quanto ao financiamento líquido das administrações públicas, entre Janeiro e Maio de 2016, registou-se um aumento de 44 milhões de euros, o que compara com um acréscimo de 1,1 mil milhões de euros em igual período de 2015.
O valor do financiamento líquido das administrações públicas "resultou de um aumento do financiamento obtido junto dos bancos (+3,1 mil milhões de euros) e de outros financiadores residentes (+4,6 mil milhões de euros) e de uma redução do financiamento concedido pelo exterior (-7,6 mil milhões de euros), por via da redução de títulos (-4,8 mil milhões de euros), a que acresce o reembolso antecipado de empréstimos do FMI [Fundo Monetário Internacional] ocorrido em Fevereiro de 2016 (-2,0 mil milhões de euros)".