Temperatura média do planeta voltou a bater recordes em Junho
Pelo 14.º mês consecutivo, em Junho a temperatura ultrapassou a média do século XX.
A temperatura média do planeta atingiu em Junho, um novo recorde dos últimos 137 anos, período desde o qual existem registos globais. Segundo a NOOA – sigla da Administração Nacional para os Oceanos e a Atmosfera, dos Estados Unidos da América, a temperatura média foi, no mês passado, 0,9 graus Celsius superior à medida ao longo do século XX, prolongando para 14 o número de meses consecutivos em que o recorde de temperatura global é batido.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A temperatura média do planeta atingiu em Junho, um novo recorde dos últimos 137 anos, período desde o qual existem registos globais. Segundo a NOOA – sigla da Administração Nacional para os Oceanos e a Atmosfera, dos Estados Unidos da América, a temperatura média foi, no mês passado, 0,9 graus Celsius superior à medida ao longo do século XX, prolongando para 14 o número de meses consecutivos em que o recorde de temperatura global é batido.
Com este registo, Junho de 2016 ultrapassa o mesmo mês de 2015, que detinha o recorde de temperatura para este período do ano. Numa nota divulgada no seu site esta sexta-feira, esta agência norte-americana acrescenta que, no total seis meses deste ano, a temperatura média global está 1,05 ° C acima da média do século XX. “Esta é a mais alta temperatura para este período”, assinala a NOOA, referindo que ultrapassa em 0,2 ° C o recorde anterior de um primeiro semestre, que tinha sido registado em 2015.
Na mesma nota, a NOOA refere que a temperatura média da superfície oceânica foi também, em Junho, a mais alta do ano, e que este é 34.º mês de Junho consecutivo em que as temperaturas registadas ultrapassam a média do século XX. Numa escala menor, a agência dá conta de que este foi o segundo mês de Junho mais quente em África, desde 1910, e que a extensão de gelo no Ártico esteve 11,4% abaixo da média verificada no período 1981-2010, no que é o pior resultado desde o início das medições, em 1979. No outro pólo, a área gelada no Antárctico diminuiu 64 mil quilómetros quadrados quando comparado com a média do mesmo período, segundo esta fonte.
Em Portugal, o Instituto do Mar e da Atmosfera já tinha anunciado que este tinha sido o quinto mês de Junho mais quente desde 1931, com temperatura média do ar de quase 22 graus Celsius, “muito superior” ao normal.