Novo Banco reduz posição na Pharol

Venda de 3% do capital valeu encaixe de 4, 6 milhões.

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O Novo Banco surgiu em Agosto com a separação, pelo Banco de Portugal, do BES em duas entidades Miguel Manso

O Novo Banco, herdeiro da posição que o BES detinha na Pharol (ex-PT), reduziu a sua posição na empresa para 9,56%, após a venda, fora de bolsa, de acções correspondentes a 3% do capital. A alienação rendeu um encaixe de 4,57 milhões de euros ao banco, cujo processo de venda está em curso.

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O Novo Banco, herdeiro da posição que o BES detinha na Pharol (ex-PT), reduziu a sua posição na empresa para 9,56%, após a venda, fora de bolsa, de acções correspondentes a 3% do capital. A alienação rendeu um encaixe de 4,57 milhões de euros ao banco, cujo processo de venda está em curso.

O comprador foi a Hestia Investments DAC, com sede na Irlanda, que ficou com 4,7% da Pharol (e que já teria uma parte do capital da empresa, da ordem dos 1,7%).

Com esta operação, que reforça o balanço do Novo Banco, a brasileira Oi (através da Telemar), passa a ser o maior accionista da Pharol, com 10%. Por sua vez, o único activo da Pharol é a posição que esta empresa detém na Oi (27%), que está em processo de recuperação judicial. Segue-se o BCP, com 6,16% (após ter ficado com a posição da Ongoing, por execução de dívidas), e o fundo Norges Bank, com 3,68%. A Pharol ainda tem os direitos de voto blindados a 10% do capital.