Leiria pode ser o primeiro politécnico a avançar para fundação

Instituto Politécnico de Leiria estuda “vantagens e desvantagens” de aderir ao novo modelo.

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O ministro Manuel Heitor já mostrou intenção de alargar o regime fundacional a mais instituições Enric Vives-Rubio (arquivo)

Depois de quatro universidades se terem transformado em fundações públicas de direito privado, às quais se juntará, em breve, a Universidade Nova de Lisboa, há agora um instituto politécnico a preparar a mesma mudança. O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) está neste momento a analisar essa possibilidade e pode tornar-se na primeira instituição deste subsector a alterar o seu estatuto jurídico.

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Depois de quatro universidades se terem transformado em fundações públicas de direito privado, às quais se juntará, em breve, a Universidade Nova de Lisboa, há agora um instituto politécnico a preparar a mesma mudança. O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) está neste momento a analisar essa possibilidade e pode tornar-se na primeira instituição deste subsector a alterar o seu estatuto jurídico.

O processo está, no entanto, ainda numa fase inicial. A possibilidade de transformar o IPL em fundação “está a ser estudada” e “analisadas as suas vantagens e desvantagens”, avança ao PÚBLICO o presidente da instituição, Nuno Mangas. Todavia, garante o mesmo responsável, “não há uma decisão tomada” nesta altura, nem um calendário para que essa decisão seja tomada.

O IPL foi criado em 1980 e é hoje um dos principais institutos politécnicos do país, com cerca de 11 mil estudantes e 900 docentes e investigadores. Além da sede em Leiria, a instituição tem ainda pólos nas Caldas da Rainha, Peniche e Marinha Grande.