Semedo e Teixeira Lopes saem da Mesa Nacional
De uma forma geral, os restantes nomes da actual direcção do Bloco mantém-se na lista à Mesa Nacional da moção A.
João Semedo, que foi porta-voz do Bloco de Esquerda quando o partido tinha uma direcção paritária, e João Teixeira Lopes, que também foi dirigente bloquista não fazem parte da lista da moção A, a maioritária, para a Mesa Nacional. Há três listas concorrentes.
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João Semedo, que foi porta-voz do Bloco de Esquerda quando o partido tinha uma direcção paritária, e João Teixeira Lopes, que também foi dirigente bloquista não fazem parte da lista da moção A, a maioritária, para a Mesa Nacional. Há três listas concorrentes.
À agência Lusa, João Semedo explicou que "não foi por qualquer discordância ou desmotivação política" que decidiu não continuar na Mesa Nacional, mas sim "por considerar que hoje é tempo de ter outra forma de intervenção política e partidária, tantos anos passados como dirigente do BE".
Tirando aqueles dois nomes, de uma forma geral os restantes rostos, mais ou menos conhecidos, mantêm-se na lista da moção A, que junta as principais correntes do BE, a da actual porta-voz Catarina Martins e a do líder parlamentar Pedro Filipe Soares – que já chegaram a disputar a liderança.
Catarina Martins lidera a lista, seguida de Pedro Filipe Soares. Outros nomes que constam do documento são, por exemplo, António Chora (coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa), a deputada Joana Mortágua, a eurodeputada Marisa Matias, os deputados Jorge Costa, Mariana Mortágua, Isabel Pires, Moisés Ferreira, Pedro Soares, bem como o deputado e vice-presidente da Assembleia da República José Manuel Pureza. Mas há muitos outros rostos bloquistas conhecidos que fazem parte do documento: Mariana Aiveca, Luís Fazenda, José Soeiro, Fabian Figueiredo, entre outros.
Já a lista da moção B é encabeçada por João Madeira, enquanto a da moção R é liderada pela bloquista Catarina Príncipe. As votações decorrem até domingo e a Mesa Nacional será composta por elementos das várias listas, correspondendo à percentagem que tiverem na votação.
Além da Mesa Nacional, órgão máximo entre convenções, vai ser também eleita a Comissão de Direitos. Será, depois, a Mesa Nacional a eleger a Comissão Política e o secretariado. Se for a moção A a mais votada, Catarina Martins passará a ser coordenadora única, uma diferença formal, uma vez que na prática já é a porta-voz. Essa mudança está plasmada no próprio documento subscrito pelos membros da actual direcção bloquista: “A comissão política (CP) elege um secretariado, responsável entre reuniões da CP pela condução política e organizativa, e é coordenada pelo/a dirigente que encabeça a lista mais votada à Mesa Nacional”, lê-se.