Quanto gastou Belém, ano a ano, desde 2006
De 2006 para 2015, Cavaco Silva reduziu o Orçamento da Presidência da República de mais de 17 milhões de euros para 14,7 milhões. Mas para este ano, os números aumentaram. Marcelo quer vê-los à lupa
Quando Jorge Sampaio passou a pasta da Presidência a Cavaco Silva, ainda em tempo de vacas gordas, o orçamento do Palácio de Belém atingia, exactamente, os 17.031.800 euros. Pouco mais de cinco milhões eram gastos em representação da República, um milhão e meio seguiam para a gestão do Museu e a maior fatia – 10,3 milhões –, estava reservada a despesas com pessoal e com serviços de apoio administrativo. Em 2015, também por via dos cortes salariais aplicados à função pública (mas não só), o orçamento estava limitado a 14,780 milhões.
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Quando Jorge Sampaio passou a pasta da Presidência a Cavaco Silva, ainda em tempo de vacas gordas, o orçamento do Palácio de Belém atingia, exactamente, os 17.031.800 euros. Pouco mais de cinco milhões eram gastos em representação da República, um milhão e meio seguiam para a gestão do Museu e a maior fatia – 10,3 milhões –, estava reservada a despesas com pessoal e com serviços de apoio administrativo. Em 2015, também por via dos cortes salariais aplicados à função pública (mas não só), o orçamento estava limitado a 14,780 milhões.
Exactamente 105 dias depois de tomar posse como Presidente, Marcelo fez saber que as contas do palácio cor-de-rosa estão a ser passadas a pente fino. A notícia é do Diário de Notícias que cita fonte de Belém para explicar que “não se trata de querer corrigir nada em relação ao que vem de trás, mas simplesmente reduzir a despesa de forma criteriosa, reduzindo os gastos ao essencial, tendo em conta a actual situação do país”.
A prioridade de Marcelo Rebelo de Sousa é reduzir despesa, cujo limite para 2016 foi fixado em 16,355 milhões de euros. “Tem sido uma constante do Sr. Presidente da República, desde o dia da sua tomada de posse, a preocupação com as despesas. Ainda na recente viagem a Paris a sua comitiva limitou-se apenas a cerca de 20 pessoas”, assumiu o porta-voz da Presidência. Acrescenta o DN que no exercício “no decurso desta auditoria interna já terão sido detectados alguns problemas e inconsistências” em especial na rubrica “aquisição de bens e serviços”, que terá aumentado de 3,7 milhões para 4,6 milhões.