Hungria e Islândia enfrentam-se este sábado no Stade Vélodrome, em Marselha (17h,Sportv1), num jogo que poderá decidir o novo líder do grupo F do Euro 2016, devido à vitória dos magiares diante da Áústria e do empate dos islandeses frente a Portugal.

Hungria e Islândia enfrentam-se este sábado no Stade Vélodrome, em Marselha (17h,Sportv1), num jogo que poderá decidir o novo líder do grupo F do Euro 2016, devido à vitória dos magiares diante da Áústria e do empate dos islandeses frente a Portugal.

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Os húngaros entraram com o pé direito no campeonato da Europa, ao vencer a Áustria por 2-0, uma das equipas consideradas favoritas do grupo F -, onde também se encontra Portugal - à passagem aos oitavos-de-final. Ádám Szalai – avançado que não marcava pela selecção desde Fevereiro de 2014 – e o médio Zoltán Stieber, lançado a meio do encontro, foram os autores dos golos que deixaram os magiares no primeiro lugar do grupo.

Na antevisão ao encontro com os nórdicos, o ponta-de-lança do Hoffenheim mostrou-se cauteloso: “A Islândia é uma boa equipa, merece todo o respeito, pois tem feito muitos progressos e empatou com Portugal. Vimos o jogo e sabemos que vamos defrontar uma equipa difícil. O primeiro passo foi dado e gostaríamos de obter outro resultado positivo, mas precisamos de toda a nossa força para seguir em frente”.

O técnico Bernd Storck deverá manter o 4x1x4x1 com que alinhou no encontro inaugural, mas deverá fazer alterações no “onze”, desde logo na defesa, fruto da lesão de Attila Fiola. Szalai – que sempre que marcou pela selecção, a equipa nunca saiu derrotada (sete jogos, seis vitórias e um empate) – e László Kleinheisler foram dos melhores em campo, pelo que devem manter a titularidade.

“Tenho ideias. Mudei a equipa na qualificação e tenho um pressentimento que devo dar a outros jogadores uma oportunidade”.

O seleccionador alemão defendeu ainda que a sua equipa não pode subestimar o adversário.

“Conquistámos os três pontos mas agora temos de nos concentrar nos próximos jogos. A Islândia é uma boa equipa, para mim não foi surpresa terem empatado com Portugal porque nós vimos o que eles fizeram na qualificação. Estiveram num grupo com a Holanda, Turquia e República Checa e estiveram bem”, considerou.

A Islândia estreou-se numa fase final de um campeonato da Europa com um empate a uma bola diante de Portugal, graças a um golo de Birkir Bjarnason em resposta ao de Nani, e foi a única estreante na competição, a par do País de Gales, que não perdeu.

Ao segundo jogo, a equipa pretende ultrapassar os magiares na liderança do grupo F, mas a formação orientada por Lars Lagerbäck não espera facilidades.

“Apesar de a Áustria ser uma boa equipa, não acho que tenha sido uma grande surpresa. Ainda não começámos a escalar vulcões. Teremos de manter os pés no chão e fazer um bom trabalho contra a Hungria, caso contrário perderemos o jogo”, alertou o treinador nórdico.

O avançado Johann Gudmundsson acredita que a Hungria tem “evoluído desde o play-off” de acesso ao torneio, e que estará com “muita confiança” depois da vitória diante da Áustria por 2-0.

“Vai ser um jogo duro mas acho que temos que acreditar que a equipa pode ganhar o jogo. Esse é o nosso objectivo, e espero que se concretize”, assumiu.

Esta será a 11ª vez que as duas equipas se defrontam, com o saldo a pender a favor dos húngaros, que têm sete triunfos. Nas outras três ocasiões, os nórdicos foram mais felizes.

Na última e derradeira jornada do grupo F, os islandeses vão enfrentar a Áustria, em Saint-Denis, ao passo que a Hungria joga com Portugal no Stade de Lyon.