DGS aconselha medidas de protecção máxima para prevenir efeitos da radição UV

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As autoridades de saúde recomendam cuidados redobrados a quem for à praia Virgílio Rodrigues/Reuters

O director-geral da Saúde, Francisco George, aconselhou neste domingo os portugueses que vão para a praia ou para a serra a adoptarem medidas de protecção máxima para reduzir os efeitos nocivos da radiação ultravioleta (UV) na saúde.

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O director-geral da Saúde, Francisco George, aconselhou neste domingo os portugueses que vão para a praia ou para a serra a adoptarem medidas de protecção máxima para reduzir os efeitos nocivos da radiação ultravioleta (UV) na saúde.

A recomendação de Francisco George surge na sequência da informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), segundo a qual as regiões do interior centro e sul do país e o município da Calheta, na Madeira, estão hoje sob risco extremo de exposição à radiação ultravioleta.

As restantes regiões de Portugal continental, à excepção de Viana do Castelo e Braga, apresentam risco muito alto de exposição à radiação ultravioleta.

Em declarações à agência Lusa, o director-geral da Saúde afirmou que “é absolutamente essencial” ter em conta “a protecção em relação a riscos que podem ser reduzidos com o nosso comportamento”.

Para prevenir esses riscos, Francisco George recomendou o uso de “vestuário adequado, sobretudo muito claro, branco de preferência, e a utilização criteriosa de protectores solares”.

“A utilização de óculos escuros é recomendada”, assim como a utilização de chapéu de abas largas, mas o principal é “evitar a exposição ao sol durante o período mais preocupante”, entre o meio-dia e as 15h”, sublinhou.

Para quem pretende ir à praia ou passear na serra, Francisco George deixou um conselho: Adoptar “as precauções máximas em relação a este risco que é máximo”.

Apesar dos portugueses já estarem bem alertados para os efeitos nocivos da radiação solar, Francisco George explicou que a preocupação das autoridades de saúde é, sobretudo, informar sobre “os riscos da exposição quando o corpo não está devidamente protegido”.

“Antes de mais nada temos o problema do aumento - que também é preocupante - dos casos novos de cancro da pele, que é um problema que em Portugal está a ser vigiado muito de perto porque tem havido um aumento significativo e, por outro lado, as questões da protecção ocular”, adiantou.

A incidência dos vários tipos de cancros da pele tem vindo a aumentar em todo o mundo, estimando-se que em Portugal, em 2016, sejam diagnosticados mais de 12.000 novos casos de cancros da pele e cerca de 1000 serão novos casos de melanoma.

Os cancros da pele mais frequentes são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma.