Novos horários para Lisboa aprovados na generalidade

O presidente da Junta de Freguesia da Estrela diz que “a montanha pariu uma inutilidade”.

Foto
PSD votou contra a proposta e o BE absteve-se Guilherme Marques/PÚBLICO

A revisão do regulamento que define o horário dos restaurantes, bares, discotecas, lojas de conveniência e outros estabelecimentos de venda ao público do concelho de Lisboa foi aprovada, na generalidade, pela Assembleia Municipal de Lisboa. A proposta baixou agora à Comissão de Economia.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A revisão do regulamento que define o horário dos restaurantes, bares, discotecas, lojas de conveniência e outros estabelecimentos de venda ao público do concelho de Lisboa foi aprovada, na generalidade, pela Assembleia Municipal de Lisboa. A proposta baixou agora à Comissão de Economia.

Ao contrário do que aconteceu na Câmara de Lisboa, onde a revisão do regulamento foi aprovada por unanimidade, na assembleia o documento recolheu esta terça-feira o voto contra do PSD e a abstenção do BE. Este último partido propôs já um conjunto de alterações, relacionadas com os horários das lojas de conveniência e das grandes superfícies. 

A voz mais crítica foi a de Luís Newton, presidente da Junta de Freguesia da Estrela, que considerou que “a montanha pariu uma inutilidade”. O deputado do PSD defendeu que deviam ser impostos aos comerciantes “horários altamente restritivos”, tendo proposto a fixação das 23h como regra para o fecho de diferentes estabelecimentos. Para o autarca a proposta da câmara, que prevê que nalguns dias os bares possam funcionar até às 3h e as discotecas até às 4h, “não protege os moradores”.

O vice-presidente da autarquia contestou essa visão, frisando que com a revisão do regulamento “há uma generalização das zonas com horário mais restrito” e a fiscalização “aumenta significativamente”.