JP-IK fica com pacote de software educacional da Intel
Solução integra aplicações para professores e para experiências científicas nas salas de aula.
A JP-IK (antiga JP Sá Couto, que criou os computadores Magalhães) passou a ter os direitos sobre um pacote de aplicações para o sector da educação que até aqui estava nas mãos da Intel, a multinacional com quem tem uma parceria de longa data.
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A JP-IK (antiga JP Sá Couto, que criou os computadores Magalhães) passou a ter os direitos sobre um pacote de aplicações para o sector da educação que até aqui estava nas mãos da Intel, a multinacional com quem tem uma parceria de longa data.
O pacote de software, que se passou a chamar Inspiring Knowledge Education Software e é pré-instalado em todos os aparelhos da empresa, inclui ferramentas para professores gerirem as aulas, uma aplicação para os alunos usarem a câmara em experiências científicas e outra que cria gráficos e visualizações de dados. Integra também um antivírus e uma tecnologia que permite às escolas bloquearem dispositivos perdidos ou roubados (as aplicações estão disponíveis individualmente fora da solução da JP-IK).
“Éramos o maior cliente da Intel no que respeita a este software", explica Jorge Sá Couto, presidente da JP-IK, acrescentando que "a Intel criou o ecossistema" e que "não era do interesse deles continuarem o desenvolvimento”. Na prática, a empresa portuense herdou os contratos com as empresas que desenvolvem as várias soluções que fazem parte do pacote de software (o antivírus, por exemplo, é da McAfee) e pode agora alargá-lo com a inclusão de mais funcionalidades.
O sector da educação representa 60% dos cerca de 300 milhões de euros que a empresa facturou em 2015. A América Latina continua a ser o principal mercado para a JP-IK, que no ano passado ganhou um concurso para vender computadores e digitalizar escolas no Quénia.