O que é que a realidade virtual pode fazer pelo jornalismo?
R.B. Brenner, director da Escola de Jornalismo da Universidade do Texas, é o orador principal das "Conversas sobre o Futuro do Jornalismo"
Qual é que pode ser o contributo da realidade virtual para o jornalismo? É a essa questão que R. B. Brenner, jornalista há mais de 30 anos, oito deles como editor no "The Washington Post" professor e director da Escola de Jornalismo da Universidade do Texas, irá responder. R.B. Brenner é o orador principal da 2.ª sessão do debate “Conversas sobre o Futuro do Jornalismo”, iniciativa que conta com a sua primeira edição este ano 2016 e que se debruça sobre as questões actuais da prática jornalística.
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Qual é que pode ser o contributo da realidade virtual para o jornalismo? É a essa questão que R. B. Brenner, jornalista há mais de 30 anos, oito deles como editor no "The Washington Post" professor e director da Escola de Jornalismo da Universidade do Texas, irá responder. R.B. Brenner é o orador principal da 2.ª sessão do debate “Conversas sobre o Futuro do Jornalismo”, iniciativa que conta com a sua primeira edição este ano 2016 e que se debruça sobre as questões actuais da prática jornalística.
Presentemente, Brenner debruça-se sobre o jornalismo digital, mais propriamente sobre a realidade virtual aplicada ao jornalismo, bem como sobre papel do vídeo 360 graus na produção noticiosa. Nesta segunda sessão da iniciativa, estará ao lado de António Câmara, professor na Universidade Nova de Lisboa e um dos criadores da YDreams , empresa portuguesa ligada à tecnologia.
A sua participação no debate está marcada para o dia 6 de Junho, na Fundação José Saramago, em Lisboa, pelas 18h30, uma vez que a anterior data, prevista para o dia 2, teve de ser alterada, assim como a conferência marcada para esta sexta-feira no Porto. O professor norte-americano dará um "workshop no iNOVA Media Lab, em Lisboa, no mesmo âmbito, e uma conferência no Porto, na quinta-feira, dia 9, no Porto, às 15h00, no auditório do MIL, na Universidade do Porto, na praça do Coronel Pacheco. Não é necessário registo para assistir à conferência.
Paulo Nuno Vicente, moderador desta segunda sessão do debate e coordenador do iNOVA Media Lab, na FCSH , disse ao P3 que o objectivo desta iniciativa é retirar o jornalista da zona de conforto. “Há muito conservadorismo no jornalismo tradicional. O jornalismo de redacção tem uma cultura muito fechada e a inovação das práticas e da própria cultura jornalística não é muito rápida — é proteccionista”, acrescenta: “Queremos trazer jornalistas e simultaneamente pessoas que não estejam ligadas à área para que se discuta e, principalmente, fazer com que essa discussão não fique fechada dentro do jornalismo”. Para o mesmo, a abordagem à realidade virtual tem alguma relevância, porque é necessário “olhar para Portugal” e tentar mudar alguns aspectos como este, porque “há muito campo por desenvolver”.
“As Conversas sobre o Futuro do Jornalismo” tem mais duas sessões agendadas, em Outubro e Dezembro, respectivamente, perfazendo um total de quatro. Co-organizado pelo iNOVA Media Lab, a Fundação José Saramago, a Fundação GabrielGarcia Márquez para el Nuevo Periodismo Iberoamericano e os BAGABAGA STUDIOS, conta, ainda, com o apoio do Instituto Cervantes, a FNPI, o
programa UT AustinPortugal e a Antena1.
A entrada é livre, embora sujeita à lotação do auditório. Por isso, a melhor maneira de garantir um lugar é fazer uma reserva, através da página de facebook do iNOVA Media Lab, enviando uma mensagem nesse sentido.
Texto actualizado às 17h45 do dia 1 de Junho com nova informação sobre as datas das conferências.