Convocar os cidadãos a apresentar as dificuldades com as quais lidam todos os dias, na cidade. Desafiar as empresas a criar soluções para estes problemas. O “Desafios Porto”, uma iniciativa da Câmara do Porto, em parceria com a NOS, EDP, CEiiA (Centro de Experiência e Inovação para a Indústria Automóvel) e Ernst &Young, era para já estar concluído em Novembro passado. Mas a grande participação das empresas, em resposta aos 313 desafios lançados pelos portuenses, fez com que os vencedores só fossem revelados durante a Semana Start & Scale do ScaleUp Porto, que terminou na sexta-feira. De entre as mais de 100 soluções apresentadas pelos cidadãos em quatro grandes áreas, são agora conhecidas as quatro vencedoras. 

Convocar os cidadãos a apresentar as dificuldades com as quais lidam todos os dias, na cidade. Desafiar as empresas a criar soluções para estes problemas. O “Desafios Porto”, uma iniciativa da Câmara do Porto, em parceria com a NOS, EDP, CEiiA (Centro de Experiência e Inovação para a Indústria Automóvel) e Ernst &Young, era para já estar concluído em Novembro passado. Mas a grande participação das empresas, em resposta aos 313 desafios lançados pelos portuenses, fez com que os vencedores só fossem revelados durante a Semana Start & Scale do ScaleUp Porto, que terminou na sexta-feira. De entre as mais de 100 soluções apresentadas pelos cidadãos em quatro grandes áreas, são agora conhecidas as quatro vencedoras. 

O estacionamento é um dos problemas mais apontados. Para melhorar a gestão do parqueamento, das cargas e descargas na cidade, a HealthyRoad apresentou um projecto que pretende adaptar a tecnologia desenvolvida pela empresa para a detecção de veículos mal estacionados, a circulação de viaturas em locais ou horários não autorizados, entre outras. Medidas que pretendem potenciar a eficiência dos serviços de mobilidade na cidade. O projecto-piloto apresentado irá decorrer em locais seleccionados em conjunto com a equipa de mobilidade da Câmara do Porto. Venceu na categoria "Mobilidade e Ambiente".

Na área da "Cidade Digital", a preocupação passou por colocar as tecnologias ao serviço dos cidadãos para potenciar a sua qualidade de vida, o desenvolvimento económico ou o aumento da eficiência energética. A pensar nisso, a GameON, solução vencedora apresentada pela empresa Posivite Blue, criou uma plataforma de análise integrada de consumos de água, gás e electricidade, tendo em conta a redução das perdas, o consumo excessivo e o impacto ecológico. A zona de Damião de Góis será a "cobaia" do projecto, local onde o município possui cerca de 400 contadores de água em telemetria, uma iniciativa da empresa Águas do Porto. A partir da plataforma será possível cruzar informações dos cidadãos e do município, com vista ao "aumento da eficiência", adianta a Câmara do Porto.

A empresa Omniflow apresentou o projecto Omniled, o vencedor na categoria "Energia". Este dispositivo possui uma elevada eficiência energética já que, através de fontes fotovoltaicas e eólicas, consegue uma produção autónoma e capacidade de integração em redes inteligentes de produção e consumo de energia. Na cidade, esta solução iluminará o pólo universitário da Asprela, o que vai promover uma melhor ocupação dos espaços públicos. A Omniflow tem já esta tecnologia disponível em 11 países.

Com o objectivo de melhorar a vida dos mais velhos da cidade, a SiosLife apresentou o Porto 3i, um projecto que promove o envelhecimento activo e a info-inclusão. Na área de “Saúde e Bem-Estar”, o envolvimento tecnológico com os mais velhos vai ser explorado através de tecnologias de interacção, que se adaptarão às características e necessidades próprias de cada utilizador. A iniciativa será aplicada a cinco instituições da Rede Social do Porto para "promover a qualidade de vida dos seus utentes" e o acompanhamento pelos familiares e pelos cuidadores. 

Os quatro projectos vencedores vão receber um prémio até 50 mil euros. O montante será disponibilizado pela Câmara Municipal do Porto, EDP, NOS e CEiiA. A consultora Ernst & Young vai também atribuir um apoio de consultoria, numa verba até aos 12.500 euros por projecto.

Texto editado por Ana Fernandes