Paulo Pereira Cristóvão condenado no "caso Cardinal"
O antigo dirigente do Sporting foi setenciado a 4 anos e meio de prisão com pena suspensa.
Paulo Pereira Cristóvão, antigo vice-presidente do Sporting, foi nesta sexta-feira, condenado a quatro anos e meio de prisão, por dois crimes de peculato, por uso indevido de dinheiro e bens do Sporting, por um crime de acesso ilegítimo e ainda por denúncia caluniosa agravada ao árbitro José Cardinal. A pena fica, no entanto, suspensa por igual período.
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Paulo Pereira Cristóvão, antigo vice-presidente do Sporting, foi nesta sexta-feira, condenado a quatro anos e meio de prisão, por dois crimes de peculato, por uso indevido de dinheiro e bens do Sporting, por um crime de acesso ilegítimo e ainda por denúncia caluniosa agravada ao árbitro José Cardinal. A pena fica, no entanto, suspensa por igual período.
Para além da pena de prisão, Pereira Cristóvão foi também condenado ao pagamento de 57.500 euros de indemnização, sendo que 40 mil serão para José Cardinal por danos patrimoniais e o remanescente a dividir pelos 35 árbitros que interpuseram pedido de indemnização. Já dos crimes de burla e branqueamento de capitais o antigo dirigente foi absolvido.
O antigo inspector da Polícia Judiciária fica ainda impedido de desempenhar funções como dirigente desportivo por três anos embora sejam descontados os 15 meses que já tinha cumprido em termos disciplinares no Sporting.
O tribunal conclui também pela inexistência de responsabilidade do Sporting neste caso, pelo que o clube não terá de pagar qualquer indeminização a Cardinal, já que o juiz considerou que Pereira Cristóvão agiu como vice-presidente do clube mas na exorbitância de funções.