Uma greve que não chegará a bom porto
É uma situação em que todos saem a perder e o preço a pagar começa a ser demasiado elevado. Todos os portos do país, incluindo os das regiões autónomas, anunciaram uma greve para 2 a 6 de Junho. Reclamam contra o congelamento de carreiras, pedem um novo acordo colectivo e protestam em solidariedade com os estivadores de Lisboa. No Porto de Lisboa, a situação de impasse já ultrapassa o razoável; depois de quase quatro anos de paralisações intermitentes, a greve é quase total desde 20 de Abril e promete durar até 16 de Junho. Os armadores estão a perder milhares de euros por dia, os trabalhadores também perdem com a redução da actividade e até já enfrentam a ameaça de um despedimento colectivo. Perdem os operadores, os estivadores e o país com uma greve prolongada que pode comprometer o motor das exportações. É um preço demasiado elevado e que ninguém deveria estar disponível para pagar.
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É uma situação em que todos saem a perder e o preço a pagar começa a ser demasiado elevado. Todos os portos do país, incluindo os das regiões autónomas, anunciaram uma greve para 2 a 6 de Junho. Reclamam contra o congelamento de carreiras, pedem um novo acordo colectivo e protestam em solidariedade com os estivadores de Lisboa. No Porto de Lisboa, a situação de impasse já ultrapassa o razoável; depois de quase quatro anos de paralisações intermitentes, a greve é quase total desde 20 de Abril e promete durar até 16 de Junho. Os armadores estão a perder milhares de euros por dia, os trabalhadores também perdem com a redução da actividade e até já enfrentam a ameaça de um despedimento colectivo. Perdem os operadores, os estivadores e o país com uma greve prolongada que pode comprometer o motor das exportações. É um preço demasiado elevado e que ninguém deveria estar disponível para pagar.