Portugal tenta voltar ao topo num reencontro com Espanha

A selecção nacional vai tentar reededitar a final de 2003 e conquistar o Europeu sub-17.

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FPF

Portugal volta a estar numa final do Euro sub-17 depois da conquista do troféu, em Viseu, frente à selecção de Espanha, em 2003. Na altura, a equipa nacional venceu por 2-1, com dois golos de Márcio Sousa, actualmente jogador do Farense. Hoje, os dois candidatos voltam a medir forças no Azerbaijão.

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Portugal volta a estar numa final do Euro sub-17 depois da conquista do troféu, em Viseu, frente à selecção de Espanha, em 2003. Na altura, a equipa nacional venceu por 2-1, com dois golos de Márcio Sousa, actualmente jogador do Farense. Hoje, os dois candidatos voltam a medir forças no Azerbaijão.

A equipa orientada por Hélio Sousa chega ao Estádio 8 KM, em Bacu, com um percurso digno de registo: cinco jogos, quatro vitórias e um empate. Os portugueses têm também o melhor ataque (14 golos) e a melhor defesa da competição (zero), tendo conquistado as vitórias mais folgadas frente ao Azerbaijão e à Áustria, ambas por 5-0. O jovem avançado José Gomes (Benfica) lidera a lista de melhores marcadores, com sete remates certeiros.

No que diz respeito aos confrontos entre selecções ibéricas, a estatística não é favorável a Portugal. Em oito encontros, o saldo pende a favor dos espanhóis, que contam com cinco triunfos e nenhum empate. A maior vitória da equipa nacional deu-se em 2009, num amigável que decorreu em Campo Maior, por 4-1, e a pior derrota foi em Ratina (Finlândia), por 5-2.

Na antevisão ao encontro marcado para hoje, às 17h (transmissão na RTP), Hélio Sousa considerou justa a presença das duas equipas na final, já que “foram as que apresentaram melhor futebol”: “Tal como Portugal, Espanha é das maiores potências a formar jogadores na Europa”, notou.

Garantindo que a equipa “vai ser fiel à sua identidade” mas alertando que é complicado repetir boas exibições em todos os encontros, o treinador que já venceu um Mundial Sub-20, em 1989, destacou a qualidade dos seus jogadores em vários domínios do jogo: “Somos bons com e sem bola, e nas transições rápidas, sejam defensivas ou ofensivas”.

Diogo Queirós, capitão dos jovens sub-17, corroborou as palavras do técnico, e explicou que chegar à final “é o culminar de um trabalho de três anos” em que a “união ajudou a desenvolver as capacidades individuais de cada jogador”. Sobre o adversário, o central do FC Porto, confia que será um jogo disputado e “com grande qualidade”, mas espera que, no fim, a vitória sorria aos portugueses.

Texto editado por Nuno Sousa