Numa semana foram encontradas duas das rapariga raptada pelo Boko Haram
Autoridades dizem que podem ter informações vitais sobre as outras reféns do grupo islamista.
Dois dias depois de ter sido resgatada a primeira rapariga do grupo de jovens nigerianas raptadas em 2014 pelo grupo islamista Boko Haram, uma segunda rapariga foi encontrada esta quinta-feira. A confirmação foi feita pelo porta-voz do exército nigeriano, Sani Usman, citado pela agência Reuters.
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Dois dias depois de ter sido resgatada a primeira rapariga do grupo de jovens nigerianas raptadas em 2014 pelo grupo islamista Boko Haram, uma segunda rapariga foi encontrada esta quinta-feira. A confirmação foi feita pelo porta-voz do exército nigeriano, Sani Usman, citado pela agência Reuters.
A primeira rapariga foi identificada como sendo Amina Ali Nkek e foi entregue aos pais também esta quinta-feira, num momento que contou com a presença do Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari. Para Buhari, a descoberta de Anima Aali Nkek é "uma oportunidade única em termos de informação vital" sobre as outras reféns, cita a agência francesa AFP. De acordo com as autoridades locais, a jovem, hoje com 19 anos, afirmou que a maioria das outras vítimas ainda está na floresta de Sambisa, mas que "seis delas já morreram".
O rapto remonta a 14 de Abril de 2014, quando 276 raparigas cristãs e muçulmanas foram levadas à força de uma escola em Chibok, no nordeste da Nigéria. À data, o líder dos Boko Haram, Abubakar Shekau, afirmava que iria vender as raparigas, alegando que o destino das mulheres é casar e não estudar. Cinqueta e sete das raparigas raptadas conseguiram escapar. Apesar do aparecimento destas duas raparigas, 217 continuam desaparecidas, possivelmente nas mãos dos jihadistas.