Passos Coelho diz que ministro da Educação cede a interesses dos sindicatos
O líder do PSD mantém as críticas ao ministro da Educação e diz que se referia aos interesses dos sindicatos de professores.
Num dia dedicado à educação, Passos Coelho insiste nas críticas ao ministro da Educação e diz que não tem razões para retirar as acusações que fez. Em causa estão as palavras do líder do PSD no sábado em que insinuou que Tiago Brandão Rodrigues se movia por outros interesses que não os da comunidade geral na gestão da polémica em torno da retirada do financiamento estatal a colégios particulares situados em zonas onde haja oferta pública de ensino.
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Num dia dedicado à educação, Passos Coelho insiste nas críticas ao ministro da Educação e diz que não tem razões para retirar as acusações que fez. Em causa estão as palavras do líder do PSD no sábado em que insinuou que Tiago Brandão Rodrigues se movia por outros interesses que não os da comunidade geral na gestão da polémica em torno da retirada do financiamento estatal a colégios particulares situados em zonas onde haja oferta pública de ensino.
Numa visita a uma escola no concelho de Cascais, o presidente do PSD acabou por esclarecer que os interesses a que se referia eram os interesses dos sindicatos, em especial da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), liderada por Mário Nogueira. Questionado pelos jornalistas se estava a referir-se aos sindicatos, o líder do PSD disse: "Eu acho que é muito claro, não é?".
Ainda na mesma resposta, Passos referiu que não mudou de opinião. "Penso que fui muito claro no que disse na semana passada e não tenho nenhuma razão para retirar aquilo que disse".
As respostas de Passos Coelho acontecem depois de o Governo ter vindo a terreno pedir ao social-democrata que fundamentasse e concretizasse as acusações que fez. Primeiro pela voz do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, no domingo. Depois pela ministra da Presidência, Maria Manuela Leitão Marques.