Economia teima em não descolar
São os primeiros números do trimestre e não são propriamente animadores. Os dados do INE publicados esta terça-feira mostram uma quebra nas exportações, que registaram uma descida de 3,9% em Março face ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do trimestre, a descida foi de 2%, o que mostra que a economia tarda em descolar e que as vendas de bens ao estrangeiro tardam em retomar a senda do crescimento. Há factores que ajudam a desdramatizar estes números: a Galp teve uma refinaria em paragem técnica e as ordens de compras vindas de Angola baixaram substancialmente e compreensivelmente. Além disso, as contas do INE só contabilizam mercadorias, excluindo os serviços como o turismo que tanto têm puxado pela procura externa. Mas mesmo expurgando estes efeitos e condicionantes, os números não são animadores. E perder o motor das exportações é um luxo a que Portugal não se pode dar.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
São os primeiros números do trimestre e não são propriamente animadores. Os dados do INE publicados esta terça-feira mostram uma quebra nas exportações, que registaram uma descida de 3,9% em Março face ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do trimestre, a descida foi de 2%, o que mostra que a economia tarda em descolar e que as vendas de bens ao estrangeiro tardam em retomar a senda do crescimento. Há factores que ajudam a desdramatizar estes números: a Galp teve uma refinaria em paragem técnica e as ordens de compras vindas de Angola baixaram substancialmente e compreensivelmente. Além disso, as contas do INE só contabilizam mercadorias, excluindo os serviços como o turismo que tanto têm puxado pela procura externa. Mas mesmo expurgando estes efeitos e condicionantes, os números não são animadores. E perder o motor das exportações é um luxo a que Portugal não se pode dar.