Cartas à Directora

Mochilas-crianças

A verdade faz-nos mais fortes

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Mochilas-crianças

Uma das minhas netas frequenta o 5º ano o que me leva a ir esperá-la frequentemente à escola. Isto faz que carregue a mochila e assim ter a desagradável experiência de sentir o inacreditável peso que crianças tão jovens têm que suportar! Mais grave, este problema arrasta-se no tempo (já com filhos meus me queixei do mesmo) e nada é feito. Estamos assim a prejudicar de maneira inaceitável a saúde destes jovens  e os resultados irão certamente  aparecer mais tarde, quando adultos. Julgo que há soluções para o problema e não entendo porque não se aplicam. Uma destas soluções, que passaria certamente por uma negociação entre o Ministério da Educação e as editoras, seria a publicação das matérias ser realizada em fascículos e não em livros com volumetria e peso completamente diferentes. As editoras poderiam também arranjar um processo simples para coleccionar esses fascículos (tipo “dossier”) e mesmo pequenas capas para guardar/transportar cada fascículo. Nada de muito novo noutros contextos mas que iria trazer benefícios inestimáveis à saúde presente e futura das crianças! Ajam, por favor!

José Alberto Tomé, Lisboa

Casar para quê?

Os bebés nascidos fora do casamento também são abençoados por Deus! Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), mais de metade das crianças nascidas em Portugal em 2015 eram de pais não casados. Casar em Portugal, no ano 2016 da era cristã, não é o que era. Viver junto é o que está a dar! Afinal, a felicidade não depende de duas assinaturas. Contudo, quem sente mais necessidade de oficializar a relação perante a sociedade são os casais do mesmo sexo, para gáudio das revistas arco-íris. É chique duas mulheres ou dois homens comparecerem no registo de mãos dadas! Contudo, falamos da sociedade ocidental. Alguns povos indígenas brasileiros celebravam a união entre primos. Hoje, mesmo esses, mudaram o sentido do enleamento. De festas de casamento, passamos a festas para celebrar os divórcios, com todas as etiquetas. Quem casa quer casa, ou quem casa descasa?

Ademar Costa, Póvoa de Varzim