Imprensa estrangeira é unânime nos elogios ao concerto dos AC/DC
O concerto no Passeio Marítimo de Algés era determinante para o sucesso das restantes datas da digressão europeia da banda. A julgar pelas crónicas publicadas, os AC/DC e Axl Rose podem seguir viagem descansados
O concerto de Lisboa, ouvia-se entre os promotores e jornalistas estrangeiros, seria decisivo. Aquilo que acontecesse sábado à noite no Passeio Marítimo de Algés, data da estreia de Axl Rose em palco com os AC/DC, definiria o que virão a ser as restantes datas da digressão europeia da banda. Se o concerto se revelasse um fracasso, temiam os promotores, podia multiplicar-se o fenómeno da devolução de bilhetes que suscitou o anúncio do vocalista dos Guns N’Roses como substituto de Brian Johnson. Não foi, manifestamente, o caso: “Triunfo” é uma das expressões utilizadas para descrever a actuação de Axl Rose, sentado no seu “trono”, com os AC/DC de Angus Young.
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O concerto de Lisboa, ouvia-se entre os promotores e jornalistas estrangeiros, seria decisivo. Aquilo que acontecesse sábado à noite no Passeio Marítimo de Algés, data da estreia de Axl Rose em palco com os AC/DC, definiria o que virão a ser as restantes datas da digressão europeia da banda. Se o concerto se revelasse um fracasso, temiam os promotores, podia multiplicar-se o fenómeno da devolução de bilhetes que suscitou o anúncio do vocalista dos Guns N’Roses como substituto de Brian Johnson. Não foi, manifestamente, o caso: “Triunfo” é uma das expressões utilizadas para descrever a actuação de Axl Rose, sentado no seu “trono”, com os AC/DC de Angus Young.
“O seu triunfo reside no facto de ele [Axl Rose] fazer exactamente aquilo que se esperaria, mas bastante melhor do que arriscámos desejar”, escreve no Guardian Michael Hann, que quando do anúncio da saída de Brian Johnson assinou um artigo de opinião defendendo que seria a altura para os AC/DC se reformarem. Agora, faz “mea culpa” e elogia sem reservas a forma como Rose abordou as canções gravadas por Bon Scott e a sentido “renovado sentido de perigo” que lhes imprime.
Na Rolling Stone, Mark Sutherland afirma que “o concerto lisboeta deu a entender que esta união tem o potencial para um dos sucessos do Verão”: “no final, esta mistura de duas mega marcas do rock clássico evitaram tornar-se o ‘Batman vs Super-Homem do hard-rock”. No Parisien, por sua vez, Eric Bureau destaca o facto de Rose se ter remetido com humildade ao papel que cumpria e elogia de forma sucinta “Axl Rose é a voz perfeita para os AC/DC”.
Feito o rescaldo, a opinião geral era a de o concerto superara largamente as expectativas. Os promotores podia respirar fundo. “Aqueles que ainda têm um bilhete para os concerots de Londres e de Manchester em Junho podem ver nisto a sua garantia. Vão ser óptimos”, sentenciou no Independent Catherine Gee.