França e Japão vão defender flexibilidade orçamental e crescimento no G7
O presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, defenderam nesta segunda-feira, em Paris, políticas orçamentais "flexíveis" acompanhadas de "reformas estruturais" para impulsionar o crescimento, mensagem que pretendem levar à cimeira do G7.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, defenderam nesta segunda-feira, em Paris, políticas orçamentais "flexíveis" acompanhadas de "reformas estruturais" para impulsionar o crescimento, mensagem que pretendem levar à cimeira do G7.
O crescimento "recomeçou na Europa, mas ainda a um ritmo insuficiente", afirmou Hollande após uma reunião com o primeiro-ministro japonês, acrescentando que a nível mundial surgem "sinais contraditórios".
"Devemos, neste contexto, exprimir a nossa confiança na economia mundial e apoiar o investimento em diferentes formas", indicou Hollande.
Segundo o presidente francês, "as políticas orçamentais devem ser flexíveis e assegurar uma boa gestão das finanças públicas", "as políticas monetárias devem ser acomodatícias, como acontece com o Banco do Japão e com o Banco Central Europeu (BCE)" e "as reformas estruturais devem garantir uma melhor competitividade".
Shinzo Abe considerou que a reunião dos sete países mais industrializados (G7), que decorre a 26 e 27 de Maio no Japão, deverá ter "uma mensagem clara de apoio à economia mundial através de regras orçamentais flexíveis e da continuação de reformas estruturais".
O primeiro-ministro japonês esteve ainda em Roma, no início de uma visita à Europa destinada a preparar a reunião do G7 (Japão, Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Canadá). A Rússia foi suspensa deste grupo devido à crise ucraniana.