Sp. Braga complica mas está a um passo de garantir o quarto lugar

Rafa foi o protagonista da vitória minhota, por 3-2. Vitória de Setúbal soma 13 jogos consecutivos sem vencer no campeonato.

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Rafa marcou o primeiro e o terceiro golos do Sp. Braga

A luta pelo quarto lugar do campeonato está muito perto de ser decidida e não deverá fugir ao Sp. Braga. É certo que a equipa minhota, por culpa própria, retardou este desfecho nas últimas jornadas, mas o sofrido triunfo desta sexta-feira, na recepção ao Vitória de Setúbal, por 3-2, deixou-a a dois pontos de garantir (matematicamente) o primeiro lugar de um campeonato sem “grandes”.

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A luta pelo quarto lugar do campeonato está muito perto de ser decidida e não deverá fugir ao Sp. Braga. É certo que a equipa minhota, por culpa própria, retardou este desfecho nas últimas jornadas, mas o sofrido triunfo desta sexta-feira, na recepção ao Vitória de Setúbal, por 3-2, deixou-a a dois pontos de garantir (matematicamente) o primeiro lugar de um campeonato sem “grandes”.

Ainda a disputar uma meia-final da Taça da Liga (segunda-feira, frente ao Benfica, no Estádio da Luz) e, bem mais apetecível, a final da Taça de Portugal - em que irá encontrar o FC Porto, no Estádio Nacional, em Oeiras, no próximo dia 22 de Maio -, a Liga passou para um plano algo secundário no subconsciente dos jogadores bracarenses. Antes do encontro com os sadinos, em seis partidas do campeonato, a equipa minhota perdera quatro e vencera apenas uma. Foram perdidos 14 pontos e Paulo Fonseca avisou que não iria tolerar mais desperdícios.

A equipa assimilou a ideia e procurou demonstrá-lo frente aos setubalenses. Com Rafa, a principal estrela dos nortenhos, de regresso ao “onze”, após recuperar de uma lesão, a equipa da casa pressionou o adversário e chegou à vantagem logo aos 6’, com um excelente golo do internacional português. Aproveitando um buraco na defensiva vitoriana, Rafa evitou dois defesas, antes de atirar para o fundo das redes.

A festa minhota durou apenas um minuto, já que na jogada seguinte os sadinos repuseram a igualdade no marcador. Um cruzamento do croata Gorupec, na direita, encontrou a cabeça de Vasco Costa na área, que, sem oposição, bateu Marafona.

Os “arsenalistas” não esmoreceram, continuaram a pressionar alto e criaram três grandes oportunidades (19’, 20’ e 24’) para voltarem a estar na frente do encontro. Iriam consegui-lo já na segunda metade, num lance muito polémico. Na sequência de um livre, aos 51’, o árbitro Sérgio Piscarreta considerou que Tiago Valente, na barreira, tocou com a mão na bola, mas terá sido com a cabeça. Josué não deu ouvidos aos protestos dos visitantes e transformou em golo o castigo máximo.

Oito minutos depois, Rafa bisou na partida e assinou o seu oitavo golo no campeonato, na recarga a um primeiro remate de Hassan (entrado dois minutos antes). Tudo parecia resolvido, mas a equipa de Setúbal, ainda a braços com as contas da manutenção, reduziu, num livre directo de Costinha, aos 80’.

E os minhotos ainda procuraram dar um empurrãozinho nas esperanças do adversário, ao ficarem reduzidos a nove elementos, depois das expulsões de Vukcevic (85’) e Ricardo Ferreira (89’), ambos por acumulação de amarelos. Era, no entanto, tarde de mais para a equipa de Quim Machado, que somou o 13.º jogo consecutivo sem triunfos.