Nem sinais de trauma visíveis nem indicação de suicídio na morte de Prince
Os resultados da autópsia poderão demorar dias ou até semanas, disseram o xerife e uma porta-voz do Midwest Medical Examiner's Office. O corpo do músico é entregue à sua família esta sexta-feira.
“Não há nenhuma indicação de que Prince tenha cometido suicídio” ou “quaisquer sinais de trauma visíveis no seu corpo”, disse o xerife do condado de Carver, Jim Olson, na conferência de imprensa que aconteceu esta sexta-feira à noite no Minnesota. A autópsia para determinar o que causou a morte do músico foi realizada esta sexta-feira e o seu corpo entregue à família. Mas os resultados, tal como já tinha sido anunciado, poderão demorar dias ou até semanas. A autópsia foi conduzida pelo médico forense A. Quinn Strobl e demorou quatro horas.
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“Não há nenhuma indicação de que Prince tenha cometido suicídio” ou “quaisquer sinais de trauma visíveis no seu corpo”, disse o xerife do condado de Carver, Jim Olson, na conferência de imprensa que aconteceu esta sexta-feira à noite no Minnesota. A autópsia para determinar o que causou a morte do músico foi realizada esta sexta-feira e o seu corpo entregue à família. Mas os resultados, tal como já tinha sido anunciado, poderão demorar dias ou até semanas. A autópsia foi conduzida pelo médico forense A. Quinn Strobl e demorou quatro horas.
Trata-se de um caso de relevo, segundo o xerife, e nele estão a trabalhar três ou quatro agentes e alguns detectives. Apesar de não querer comentar a existência de uma chamada feita para o 911, revelada nesta sexta-feira, ou identificar quem a tinha feito, “porque as chamadas para o 911 são privadas”, Jim Olson explicou que a polícia respondeu a uma emergência médica na casa do artista em Paisley Park às 9h43 de quinta-feira (hora local).
Quando as autoridades e os serviços de socorro lá chegaram, encontraram o músico inconsciente no elevador do primeiro andar da sua casa. Estava vestido, com camisa e calças. Depois de tentarem a reanimação, declararam o óbito às 10h07 da manhã. “Não há sinais de trauma visíveis no corpo, não sei se os resultados da autópsia irão nesse sentido ou se vão encontrar alguma outra coisa, mas não existiam esses sinais”, afirmou o xerife.
“Não temos nenhuma indicação de que se tenha tratado de um suicídio, tudo o resto entra no quadro da investigação”, acrescentou o xerife quando lhe perguntaram se poderia tratar-se de um crime, reafirmando que não havia sinais de violência no corpo.
O xerife confirmou que a última vez que o cantor foi visto com vida foi às 20h do dia anterior, quando alguém o transportou para o complexo onde vivia e onde fica também o seu estúdio. “Prince era uma pessoa muito recatada e não é estranho que estivesse em casa sozinho”, explicou. “Há muitos rumores mas não vamos comentar rumores."