Marcelo atento ao interesse nacional no caso BPI
Marcelo Rebelo de Sousa assumiu que "tudo fez para que se criassem condições para haver um acordo firme e rápido" no BPI.
Sem cometer qualquer inconfidência sobre o não-acordo no caso BPI, o Presidente da República comentou, em Coimbra, a notícia deste domingo, segundo a qual Isabel dos Santos e o Caixa Bank não chegaram a consenso em relação ao BPI. O Presidente falou depois do primeiro-ministro,que se mostrou optimista em relação a encontrar-se uma solução sem castigos do BCE.
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Sem cometer qualquer inconfidência sobre o não-acordo no caso BPI, o Presidente da República comentou, em Coimbra, a notícia deste domingo, segundo a qual Isabel dos Santos e o Caixa Bank não chegaram a consenso em relação ao BPI. O Presidente falou depois do primeiro-ministro,que se mostrou optimista em relação a encontrar-se uma solução sem castigos do BCE.
"Os portugueses perceberam que era muito importante que houvesse uma solução que passasse por um acordo firme e rápido, porque visava impedir o risco de consequências negativas para o sistema financeiro português na sua relação com instituições europeias", disse o Presidente.
Depois de assumir que há oito dias rejubilou com a existência de um acordo, Marcelo confessou-se desiludido. "Era a conjugação de muitas vontades. Passado uma semana, verifica-se que o acordo que tinha sido formalmente comunicado se encontra questionado", lamentou.
"O Presidente da República, dentro do que estava ao seu alcance, tudo fez para que se criassem condições para um acordo firme e rápido. Da mesma maneira, está atento a prosseguir o interesse nacional. O que importa é que seja realizado o interesse nacional, o que significa que a estabilidade do sistema financeiro, o prestígio do sistema financeiro e o seu relacionamento com as instituições europeias sejam permanentemente garantidos", acrescentou Marcelo.