Florence And The Machine regressa para ser surpreendida outra vez

O ano passado foi o maior destaque do festival Super Bock Super Rock e surpreendeu-se com a reacção do público. Agora, regressa para um concerto na MEO Arena e pode ser que já esteja avisada. Esta segunda-feira, Florence And The Machine cumpre em Lisboa mais uma data da sua digressão europeia.

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Florence Welch no palco da MEO Arena, na sua última passagem por Portugal, em Julho de 2015 Enric Vives-Rubio

Florence Welch, ou melhor Florence Welch and The Machine, tornou-se desde a edição do álbum de estreia, Lungs (2009), um dos nomes mais cintilantes do cenário pop da actualidade. Conseguiu-o num equilíbrio entre uma noção de espectáculo muito do nosso tempo e uma intensidade dramática e apuro pop de sabor clássico. Ela diz que a sua heroína é Grace Slick, a antiga vocalista dos Jefferson Airplane, mas, sem surpresas, é o nome de Kate Bush que surge habitualmente citado em referência à sua música.

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Florence Welch, ou melhor Florence Welch and The Machine, tornou-se desde a edição do álbum de estreia, Lungs (2009), um dos nomes mais cintilantes do cenário pop da actualidade. Conseguiu-o num equilíbrio entre uma noção de espectáculo muito do nosso tempo e uma intensidade dramática e apuro pop de sabor clássico. Ela diz que a sua heroína é Grace Slick, a antiga vocalista dos Jefferson Airplane, mas, sem surpresas, é o nome de Kate Bush que surge habitualmente citado em referência à sua música.

Sete anos após a estreia em álbum, e depois de a termos visto na Aula Magna, no NOS Alive e como cabeça de cartaz do último Super Bock Super Rock, Florence And The Machine está de regresso. Volta à mesma sala, a MEO Arena, em que a vimos a 18 de Julho, mas agora em nome próprio. Esta segunda-feira, a cantora londrina cumprirá mais uma data da actual digressão europeia em Lisboa. O mote para a digressão ainda é How Big, How Blue, How Beautiful, o seu terceiro álbum, editado em 2015, mas é certo que Florence Welch também fará paragens em Lungs e no segundo longa-duração Ceremonials – e também por criações laterais, como Sweet nothing, a canção de Calvin Harris em que foi vocalista convidada.

Quando o ano passado foi responsável pelo concerto mais recheado de público do Super Bock Super Rock escrevemos que “os Florence + The Machine não estavam à espera de tanto, de tanto público e tanta euforia, e corresponderam, desarmados, à energia que lhes foi oferecida”. Apoteótico, de facto: “Florence Welch abraçou o público nas primeiras filas, recebeu as coroas de flores que lhe depositaram na cabeça. Sorriu muito, muito feliz, e, contagiada pela recepção, parecia um dínamo incapaz de um segundo de serenidade.”

De facto, existem as canções e são elas (Dog days are over, Shake it out, You’ve got the love, Ship to wreck) as responsáveis pelo estatuto que Florence Welch detém hoje no cenário pop. Mas os concertos têm mostrado ser uma componente relevante para que a música cresça perante o público. Neles, a cenografia cuidadosamente ensaiada não rouba totalmente o espaço à genuinidade, algo não muito comum no campeonato do super estrelato em que jogam actualmente. Isso foi evidente na última passagem por Portugal, quando Florence Welch foi apanhada desprevenida. Desta vez, já estará avisada.

O concerto está marcado para as 20h desta segunda-feira e as portas da MEO Arena abrem às 18h30. Os bilhetes para a plateia em pé custam 41 euros e 46 euros para o balcão 1. O balcão 2 já está esgotado.