Movimento Cívico quer alterar localização do Marés Vivas
O movimento tem planeadas acções de sensibilização destinadas aos artistas e patrocinadores do festival.
O Movimento Cívico SOS Estuário do Douro vai apostar em “iniciativas de sensibilização” para impedir a realização do festival Marés Vivas no parque do Cabedelo de Gaia, localizado no limite da Reserva Natural Local do Estuário do Douro. Os músicos que actuarão na edição deste ano e os patrocinadores do evento são os principais alvos da sensibilização, revelou ao PÚBLICO Serafim Riem, membro do movimento cívico.
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O Movimento Cívico SOS Estuário do Douro vai apostar em “iniciativas de sensibilização” para impedir a realização do festival Marés Vivas no parque do Cabedelo de Gaia, localizado no limite da Reserva Natural Local do Estuário do Douro. Os músicos que actuarão na edição deste ano e os patrocinadores do evento são os principais alvos da sensibilização, revelou ao PÚBLICO Serafim Riem, membro do movimento cívico.
Criado recentemente, o Movimento Cívico surgiu após a realização de reuniões com autarquia e com a promotora do evento, que não produziram qualquer progresso. “Não houve receptividade”, afirmou Serafim Riem. No entanto, o movimento continua para demonstrar a preocupação com os impactos do evento. “Tudo vamos fazer para que não haja [festival]”, rematou.
O movimento tem planeadas acções de sensibilização junto de todos os promotores e artistas. “Apelamos à consciência ambiental dos patrocinadores, dos artistas e dos potenciais espectadores para que não contribuam para mais este atentado ambiental, apelamos especialmente à sensibilidade dos artistas, pedindo-lhes que se recusem a actuar no MEO Marés Vivas”, apela o SOS Estuário do Douro numa nota enviada à imprensa. Está ainda prevista uma iniciativa de rua, marcada para o próximo dia 1 de Maio, a realizar na zona de reserva.
Além das preocupações com a realização do festival neste espaço, o movimento revela-se no documento contra a “proliferação de projectos de construção na área em causa e zonas envolventes”. A iniciativa já conta com 150 pessoas a trabalhar no terreno e mais de 2 mil seguidores nas suas páginas no Facebook.
Texto editado por Ana Fernandes