Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas para Mariana Pintalhão
Trabalho distinguido é na área da insuficiência cardíaca.
A investigadora Mariana Pintalhão, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, é a vencedora da primeira edição do Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas. O prémio vai ser entregue amanhã, quarta-feira, pelas 12h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães.
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A investigadora Mariana Pintalhão, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, é a vencedora da primeira edição do Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas. O prémio vai ser entregue amanhã, quarta-feira, pelas 12h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães.
O Prémio Príncipe da Beira Ciências Biomédicas, que tem o valor pecuniário de 15 mil euros, foi instituído pela Fundação D. Manuel II, pela Universidade do Minho e pelo município de Guimarães para distinguir um investigador de excelência na área, com menos de 40 anos, pretendendo apoiar o seu plano de pós-graduação numa instituição de investigação científica portuguesa ou estrangeira. O objectivo do galardão é também premiar anualmente a excelência da investigação, contribuindo para abrir novos caminhos na investigação aplicada e ética no domínio das ciências biomédicas.
Em comunicado da Câmara Municipal de Guimarães, explica-se que o trabalho distinguido com aquele galardão, entre 34 candidaturas, intitula-se Papel da Relaxina na Insuficiência Cardíaca com Fracção de Ejecção Preservada (ICFEP): Do Laboratório à Prática Clínica. O projecto vencedor pretende “avaliar o papel da relaxina circulante [uma molécula] como um novo biomarcador de diagnóstico e prognóstico nos doentes com ICFEP, bem como caracterizar o efeito da relaxina na função miocárdica e vascular humana”, explica o comunicado.
“Este conhecimento poderá ser de grande valor para o diagnóstico precoce destes doentes e abrir novos horizontes para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas que permitam uma melhoria dos cuidados de saúde dos doentes com ICFEP”, acrescenta-se, dizendo-se ainda que a ICFEP “é um crescente problema de saúde pública, representando cerca de metade dos doentes com insuficiência cardíaca” e que “o seu diagnóstico é difícil e não existem, até ao momento, terapêuticas eficazes”.