PSD gostou dos avisos de Marcelo sobre défice e rigor na execução do OE
Nada surpreendido pela promulgação do Orçamento do Estado pelo Presidente da República, que considerava “expectável”, o PSD, pela voz do deputado José Matos Correia, prefere salientar dois pontos da comunicação de Marcelo Rebelo de Sousa ao país: a “exigência” – nos termos de Matos Correia – de boa execução do Orçamento proposto e de cumprimento do défice a que o país está internacionalmente obrigado; e o apelo à estabilidade política.
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Nada surpreendido pela promulgação do Orçamento do Estado pelo Presidente da República, que considerava “expectável”, o PSD, pela voz do deputado José Matos Correia, prefere salientar dois pontos da comunicação de Marcelo Rebelo de Sousa ao país: a “exigência” – nos termos de Matos Correia – de boa execução do Orçamento proposto e de cumprimento do défice a que o país está internacionalmente obrigado; e o apelo à estabilidade política.
O PSD acrescenta que o "modelo inspirador" do Orçamento do Estado de 2016 a que o Presidente fez referência é um modelo “errado”. É um modelo “baseado no estímulo ao consumo”, que, no passado, “já deu mostras de não servir os interesses” do país e que “conduziu Portugal ao resgate de 2011”, argumentou Matos Correia no Parlamento. Os sociais-democratas afirmam que têm um modelo alternativo, aquele que desenvolveram na última legislatura e inscreveram no seu programa eleitoral, que aposta no crescimento da economia por via do aumento das exportações e do investimento privado. “O caminho do Governo não é este e é um mau caminho”, resumiu Matos Correia.
O deputado do PSD disse ainda que os sociais-democratas entendem que, agora, o Governo deve ser capaz de, “pelo menos”, assegurar que “o percurso de consolidação das contas públicas não é interrompido” e que as metas a que está internacionalmente obrigado são cumpridas.
De resto, para o PSD, “depende exclusivamente do Governo”, com o seu Orçamento aprovado e com o apoio de uma maioria no Parlamento, a concretização dos objectivos destacados pelo Presidente, em termos de metas e estabilidade: “O Governo disse que tinha condições para governar. Compete-lhe demonstrar que é verdade”, disse Matos Correia.