Johan Cruyff não gostava de homenagens e a selecção holandesa fez-lhe ontem a vontade com uma exibição bastante descolorida diante da França. Em Amesterdão, os holandeses foram batidos (2-3) num estádio que em breve será rebaptizado como Arena Johan Cruyff. “É o melhor tributo que podemos prestar-lhe”, afirmou o presidente da federação holandesa, Michael van Praag. A julgar pelo desempenho da equipa “laranja”, nomeadamente na primeira parte, o dirigente é capaz de ter razão. Foi a quarta derrota consecutiva da Holanda (que falhou o apuramento para o Euro 2016) em casa.

Johan Cruyff não gostava de homenagens e a selecção holandesa fez-lhe ontem a vontade com uma exibição bastante descolorida diante da França. Em Amesterdão, os holandeses foram batidos (2-3) num estádio que em breve será rebaptizado como Arena Johan Cruyff. “É o melhor tributo que podemos prestar-lhe”, afirmou o presidente da federação holandesa, Michael van Praag. A julgar pelo desempenho da equipa “laranja”, nomeadamente na primeira parte, o dirigente é capaz de ter razão. Foi a quarta derrota consecutiva da Holanda (que falhou o apuramento para o Euro 2016) em casa.

Um dia depois de se ter despedido de uma das figuras mais influentes da história do futebol mundial, a Holanda defrontou a França num jogo particular. As duas selecções são adversárias no Grupo A de qualificação para o Mundial 2018. A partida foi interrompida ao minuto 14, em memória de Johan Cruyff, mas nessa altura a selecção holandesa já perdia por 0-2.

Griezmann inaugurou o marcador logo aos seis minutos, na marcação irrepreensível de um livre directo – o guarda-redes Cillessen hesitou e a bola só parou no fundo da baliza. A França continuou a todo o gás e aos 13’ ampliou o marcador: na sequência de um canto, houve um primeiro desvio e depois Matuidi cabeceou a bola novamente para a área, onde Giroud, de primeira, fez o segundo golo da noite.

Os franceses continuaram melhor até ao final da primeira parte e só por falta de eficácia não chegaram ao intervalo com uma vantagem ainda mais dilatada. Griezmann cabeceou ligeiramente por cima aos 19’ e depois viu Cillessen mostrar grandes reflexos para evitar mais um golo (25’). Pogba não conseguiu fazer o desvio por muito pouco após livre de Payet (31’) e, já no período de compensação, foi Evra a ameaçar, mas Cillessen segurou.

A Holanda, que aos 37’ foi obrigada a uma primeira substituição (Sneijder, lesionado, cedeu o lugar a Bazoer) praticamente não incomodou Mandanda nos primeiros 45 minutos. Só Klaassen e Promes colocaram o guardião francês à prova, que mostrou-se atento.

No segundo tempo a Holanda melhorou ligeiramente e conseguiu reduzir a diferença num lance discutível: após livre de Depay, Luuk de Jong surgiu na área, onde foi empurrado por um defesa, mas tocou a bola com a mão para o fundo da baliza (47’).

As substituições começaram a suceder-se e tiraram algum ritmo ao jogo. Mesmo assim, foi a França a estar mais perto de voltar a marcar. Payet, aos 60’, acertou no poste da baliza holandesa.

O encontro voltou a ganhar emoção perto do fim, com Afellay a surgir solto para fazer o empate aos 86’. Mas a resposta da França não se fez esperar, com Matuidi – precisamente o número 14 francês – a restabelecer a vantagem dos bleus (88’) e a garantir a vitória.

Outra equipa que disputará o Grupo A de qualificação para o Mundial 2018, o Luxemburgo, também disputou um encontro particular: a formação do grão-ducado perdeu em casa diante da Bósnia-Herzegovina (0-3). A Eslováquia, que está integrada no Grupo B do Euro 2016, com Inglaterra, Rússia e País de Gales, empatou em casa (0-0) diante da Letónia. República da Irlanda e Suíça, duas equipas que estarão no Campeonato da Europa, defrontaram-se em Dublin com triunfo dos anfitriões: Ciaran Clark fez o único golo da partida logo aos três minutos.