Notas do Multibanco vão poder ser rastreadas em caso de assalto
Introdução de códigos químicos nas notas a usar nas caixas Multibanco vai permitir conhecer as redes de roubo e transporte e melhorar o combate ao crime.
A tintagem das notas que é usada nas caixas Multibanco em caso de assalto, e que já é aplicada em Portugal, vai passar a integrar elementos de identificação microscópica que permitirão conhecer as redes de roubo e transporte e melhorar o combate ao crime. E, porventura, servirem como prova pericial conjugada com dados de investigação criminal. Trata-se de uma iniciativa europeia que contará com a participação do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária, conta o Jornal de Notícias esta segunda feira.
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A tintagem das notas que é usada nas caixas Multibanco em caso de assalto, e que já é aplicada em Portugal, vai passar a integrar elementos de identificação microscópica que permitirão conhecer as redes de roubo e transporte e melhorar o combate ao crime. E, porventura, servirem como prova pericial conjugada com dados de investigação criminal. Trata-se de uma iniciativa europeia que contará com a participação do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária, conta o Jornal de Notícias esta segunda feira.
Através da inserção de códigos químicos, sempre que for disparada tinta após o assalto vai ser possível saber qual foi o local, a hora e o posto Multibanco em que a nota foi roubada, o que ajudará a conhecer melhor o eventual circuito do dinheiro. Isto porque, apesar de a intenção ser inutilizar as notas com a aplicação de tintas, já existem quadrilhas especializadas na lavagem de notas tintadas através de processos químicos.
A França foi o primeiro país a implementar o sistema de introdução de códigos de combinações químicas nas notas das caixas automáticas. Foi em 2015 e, segundo o JN através de uma empresa portuguesa, a Feérica, que também é fornecedora das tintas para a rede Multibanco, gerida pela SIBS.