Djokovic mantém o hábito de vencer
Número um do ranking eliminou Rafael Nadal nas meias-finais de Indian Wells.
Novak Djokovic mantém intacto o seu hábito de vencer os grandes encontros e os principais rivais e, apesar da grande entrega de Rafael Nadal na meia-final do BNP Paribas Open, será o líder do ranking que irá no domingo estar na final do primeiro Masters 1000 da época, para defrontar Milos Raonic. A sua 10.ª final consecutiva em torneios desta categoria.
“A resiliência nos momentos cruciais foi talvez o que fez a diferença. O primeiro set foi decidido em um ou dois pontos, mas senti-me muito melhor no segundo. Foi muito difícil lidar com o seu spin, nestas condições”, reconheceu Djokovic, depois de vencer Nadal pela 25.ª vez em 48 duelos, agora com os parciais de 7-6 (7/5), 6-2, em duas horas de jogo.
Um break de Nadal a abrir mostrou a determinação do espanhol em contrariar o favoritismo que os últimos cinco embates davam ao sérvio. Djokovic devolveu o break de imediato, mas era o espanhol que parecia ditar o ritmo e, a 4-5, dispôs de um set-point, salvo por Djokovic, sem tremer. A decisão do set num tie-break, o que não acontecia desde o Verão de 2013, acabou por beneficiar o número um, mais sólido e intenso.
Nadal precisou de 11 minutos para vencer o seu primeiro jogo de serviço no segundo set, em que enfrentou um break-point. Só que, à terceira oportunidade na partida, Djokovic descolou para 4-2, confirmando a vantagem com um jogo de serviço autoritário.
Nadal acusou a subida de nível do adversário, mas continuou a lutar e ainda recuperou de 15-40, antes de capitular no sexto match-point.
Djokovic — que, na véspera, tinha eliminado Jo-Wilfried Tsonga (9.º), por 7-6 (7/2), 7-6 (7/2) — pode, no domingo, igualar Nadal, recordista com 27 títulos Masters 1000. Por outro lado, Milos Raonic (14.º) vai ter uma terceira oportunidade de conquistar um título Masters 1000, depois de ter perdido as finais do Open do Canadá (2013) e Paris (2014).
Frente a David Goffin (18.º), o canadiano cedeu dois breaks, mas, no set decisivo, perdeu somente seis pontos em cinco jogos de serviço, para vencer, por 6-3, 3-6 e 6-3, e eliminar o primeiro belga a disputar umas meias-finais no Indian Wells Tennis Garden.
No torneio feminino, a final é discutida entre Serena Williams (1.ª) e Victoria Azarenka (15.ª). A líder do ranking, que eliminou Agniezska Radwanska (3.ª), por 6-4, 7-6 (7/1), ganhou 20 dos 23 duelos com a bielorrussa, que afastou Karolina Pliskova (19.ª), por 7-6 (7/1), 1-6 e 6-2.
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Novak Djokovic mantém intacto o seu hábito de vencer os grandes encontros e os principais rivais e, apesar da grande entrega de Rafael Nadal na meia-final do BNP Paribas Open, será o líder do ranking que irá no domingo estar na final do primeiro Masters 1000 da época, para defrontar Milos Raonic. A sua 10.ª final consecutiva em torneios desta categoria.
“A resiliência nos momentos cruciais foi talvez o que fez a diferença. O primeiro set foi decidido em um ou dois pontos, mas senti-me muito melhor no segundo. Foi muito difícil lidar com o seu spin, nestas condições”, reconheceu Djokovic, depois de vencer Nadal pela 25.ª vez em 48 duelos, agora com os parciais de 7-6 (7/5), 6-2, em duas horas de jogo.
Um break de Nadal a abrir mostrou a determinação do espanhol em contrariar o favoritismo que os últimos cinco embates davam ao sérvio. Djokovic devolveu o break de imediato, mas era o espanhol que parecia ditar o ritmo e, a 4-5, dispôs de um set-point, salvo por Djokovic, sem tremer. A decisão do set num tie-break, o que não acontecia desde o Verão de 2013, acabou por beneficiar o número um, mais sólido e intenso.
Nadal precisou de 11 minutos para vencer o seu primeiro jogo de serviço no segundo set, em que enfrentou um break-point. Só que, à terceira oportunidade na partida, Djokovic descolou para 4-2, confirmando a vantagem com um jogo de serviço autoritário.
Nadal acusou a subida de nível do adversário, mas continuou a lutar e ainda recuperou de 15-40, antes de capitular no sexto match-point.
Djokovic — que, na véspera, tinha eliminado Jo-Wilfried Tsonga (9.º), por 7-6 (7/2), 7-6 (7/2) — pode, no domingo, igualar Nadal, recordista com 27 títulos Masters 1000. Por outro lado, Milos Raonic (14.º) vai ter uma terceira oportunidade de conquistar um título Masters 1000, depois de ter perdido as finais do Open do Canadá (2013) e Paris (2014).
Frente a David Goffin (18.º), o canadiano cedeu dois breaks, mas, no set decisivo, perdeu somente seis pontos em cinco jogos de serviço, para vencer, por 6-3, 3-6 e 6-3, e eliminar o primeiro belga a disputar umas meias-finais no Indian Wells Tennis Garden.
No torneio feminino, a final é discutida entre Serena Williams (1.ª) e Victoria Azarenka (15.ª). A líder do ranking, que eliminou Agniezska Radwanska (3.ª), por 6-4, 7-6 (7/1), ganhou 20 dos 23 duelos com a bielorrussa, que afastou Karolina Pliskova (19.ª), por 7-6 (7/1), 1-6 e 6-2.