Esta sexta-feira apagam-se as luzes das cidades por um mundo mais sustentável
A WWF promove a Hora do Planeta desde 2007, e pelo nono ano consecutivo vão-se apagar as luzes de cidades e monumentos por todo o mundo. Espera-se a adesão de 178 países à iniciativa.
A Hora do Planeta, iniciativa que pede que se apaguem as luzes em todo o planeta em nome da sustentabilidade, espera chegar a mais de 100 localidades portuguesas e a monumentos como Mosteiros dos Jerónimos ou Castelo de Vila Viçosa, na acção de sábado. Promovida pela organização internacional WWF, a 9.ª edição da Hora do Planeta "pretende encorajar as pessoas a participarem numa plataforma de acção climática, a apoiarem a iniciativa e, no sábado, dia 19 de Março, quando se celebra a Hora do Planeta este ano, das 20h30 às 21h30, a desligarem as luzes simbolicamente", resumiu Ângela Morgado à Lusa.
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A Hora do Planeta, iniciativa que pede que se apaguem as luzes em todo o planeta em nome da sustentabilidade, espera chegar a mais de 100 localidades portuguesas e a monumentos como Mosteiros dos Jerónimos ou Castelo de Vila Viçosa, na acção de sábado. Promovida pela organização internacional WWF, a 9.ª edição da Hora do Planeta "pretende encorajar as pessoas a participarem numa plataforma de acção climática, a apoiarem a iniciativa e, no sábado, dia 19 de Março, quando se celebra a Hora do Planeta este ano, das 20h30 às 21h30, a desligarem as luzes simbolicamente", resumiu Ângela Morgado à Lusa.
A responsável pela WWF Portugal realçou que o objectivo da iniciativa, com o mote "altera as alterações climáticas" (“change climate change”, em inglês), também é que as pessoas "no seu dia-a-dia tenham comportamentos que ajudem a combater as alterações climáticas e sejam mais sustentáveis".
As alterações climáticas levam ao aumento da frequência de fenómenos extremos, como ondas de calor e seca, e a elevadas quantidades de chuva concentradas em pouco tempo, cheias e inundações. "Todos os dias podemos fazer coisas diferentes e melhores para o ambiente, em termos de gastos de energia, utilização de recursos ou gastos de água, no sentido de melhorarmos a nossa sustentabilidade diária", relembrou Ângela Morgado.
Este ano, a Hora do Planeta é marcada pela realização de um evento diferente, um espectáculo à luz de velas com as cantoras Carminho e Sara Tavares, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, numa data que coincide com o Dia do Pai. Uma parte do valor pago pelos bilhetes para o espectáculo, entre 12,5 e 20 euros, reverte a favor da acção da WWF em Portugal, que se centra principalmente na conservação da floresta e dos ecossistemas marinhos, com promoção do consumo sustentável, e alterações climáticas. A WWF pediu aos proprietários dos edifícios da Praça do Marquês de Pombal, como hotéis e outras empresas, que apagassem as luzes naquela hora.
Já são mais de 80 as cidades portuguesas a aderir à Hora do Planeta e "o número total deverá ser idêntico àquele dos últimos dois anos, com 100 ou mais cidades e vilas portuguesas", avançou a responsável da WWF. As localidades vão desligar as luzes de monumentos emblemáticos, uma forma simbólica de marcar a Hora do Planeta, e comprometem-se a passar a mensagem baseada na necessidade de alterar o actual modo de vida.
Mosteiro dos Jerónimos, Cristo Rei, Torre de Belém, Palácio Nacional da Pena, Palácio Nacional de Sintra, Palácio de Monserrate, Castelo de S. Jorge, Museu da Electricidade, Muralhas de Miranda do Douro, Castelo de Porto de Mós, Monumento dos ex-Combatentes do Ultramar de Santa Comba Dão, Castelo e Igreja dos Agostinhos, em Vila Viçosa, Muralhas de Serpa, Ponte de São Roque e Torre de Menagem, em Chaves, ou Mosteiro de S. Dinis, em Odivelas, são alguns dos monumentos que vão estar às escuras no sábado.
No mundo, este ano é novamente esperado que a Hora do Planeta atinja recordes, com 178 países e territórios a aderir, mais sete mil cidades do que no ano anterior.