Goleada tranquila para encerrar uma semana exigente
"Encarnados" abriram cedo o marcador e bateram o Tondela por 4-1 no encerramento da 26.ª jornada da Liga.
O Benfica regressou à liderança da I Liga com um triunfo por 4-1 sobre o Tondela, no jogo que encerrou a 26.ª jornada do campeonato. Os “encarnados” tinham perdido circunstancialmente o primeiro lugar da classificação para o Sporting, no sábado, mas recuperaram-no numa noite tranquila, em que os golos de Jardel, Jonas e Mitroglou desfizeram a ténue resistência do “lanterna vermelha” da tabela.
Aquilo que o Benfica mais desejaria após uma semana exigente era um teste de nível de dificuldade reduzido. E teve-o diante do Tondela, que não criou particulares embaraços aos anfitriões na primeira visita de sempre à Luz. Vinda de triunfos importantes sobre o Sporting, em Alvalade (que valeu a liderança da I Liga), e sobre o Zenit S. Petersburgo, na Rússia (que permitiu aos “encarnados” avançarem para os quartos-de-final da Liga dos Campeões), a equipa de Rui Vitória resolveu sem complicações uma partida por vezes jogada em ritmo de treino. E garantiu, frente ao último da tabela, que vai passar mais uma semana no topo da classificação.
O técnico fez a rotação mínima a que as circunstâncias obrigavam, com Talisca a surgir no “onze” no lugar do castigado Renato Sanches; Samaris, adaptado na defesa devido à indisponibilidade de Jardel no jogo da Champions, saiu para o regresso do brasileiro à titularidade. Fejsa voltou a alinhar de início, tal como Nélson Semedo, apesar da disponibilidade de André Almeida.
Após um fim-de-semana passado no sofá, a ver a concorrência tremer — o Sporting venceu no Estoril por 1-2 mas acabou o jogo encostado às cordas e o FC Porto teve dois golos de vantagem sobre o União da Madeira mas permitiu a recuperação dos insulares, antes de Corona garantir o triunfo —, o Benfica assumiu o comando da partida frente ao Tondela desde o primeiro momento. À segunda ameaça, fez golo: depois de um cabeceamento por cima de Mitroglou, Jardel inaugurou o marcador na sequência de um canto.
A equipa de Petit, de regresso a uma casa onde jogou durante seis temporadas, reagiu bem ao golo e teve uma boa fase, em que conseguiu aproximar-se da área do Benfica. Wagner e Nathan Júnior estiveram em evidência, mas não chegaram a obrigar Ederson a fazer uma defesa. E o Tondela pagou a factura da falta de eficácia com o 2-0, apontado por Jonas — após passe de Gaitán, o brasileiro rematou sem oposição.
Os visitantes não tinham nada a perder e, logo nos instantes iniciais do segundo tempo, tentaram surpreender o Benfica. Mas Dolly Menga atirou para fora quando tinha tudo para fazer melhor, após bom trabalho de Karl Júnior na esquerda (49’).
Rui Vitória sentia o encontro praticamente resolvido e começou desde cedo a dar minutos a alguns jogadores menos utilizados. Um deles foi Salvio, que, acabado de entrar, furou pelo lado direito e assistiu Mitroglou — o grego, de costas para a baliza, tentou rematar de calcanhar, mas Cláudio Ramos agarrou (55’). O 3-0 voltou a estar à vista nos pés de Mitroglou, que por duas vezes obrigou o guarda-redes do Tondela a excelentes defesas (67’). Dois minutos depois, Jonas ampliou mesmo o resultado, ao cabecear para o fundo da baliza após um ressalto que resultou de um lançamento lateral.
O golo deitou o Tondela abaixo e descansou o Benfica. Mas havia um dos “encarnados” que só descansaria quando marcasse. Após perder vários duelos com Cláudio Ramos, Mitroglou conseguiu finalmente juntar-se a Jardel e Jonas. Já na recta final da partida, após uma bola bombeada na defesa por Jardel, o grego foi mais rápido e fez o 4-0. A defesa do Tondela ficou a olhar para o avançado grego, que acelerou e marcou o 16.º golo no campeonato. Mitroglou viu cartão amarelo e, tal como Jardel, falha o próximo jogo na I Liga.
Mesmo ao cair do pano, o Tondela colocou-se no marcador por Nathan Júnior. Num contra-ataque conduzido por Luís Alberto, perante a passividade do Benfica, o médio colocou a bola no avançado, que bateu Ederson e marcou o golo de “honra”. É o décimo da conta pessoal do brasileiro no campeonato, mas um fraco consolo porque o emblema do distrito de Viseu continua ancorado ao último lugar.
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O Benfica regressou à liderança da I Liga com um triunfo por 4-1 sobre o Tondela, no jogo que encerrou a 26.ª jornada do campeonato. Os “encarnados” tinham perdido circunstancialmente o primeiro lugar da classificação para o Sporting, no sábado, mas recuperaram-no numa noite tranquila, em que os golos de Jardel, Jonas e Mitroglou desfizeram a ténue resistência do “lanterna vermelha” da tabela.
Aquilo que o Benfica mais desejaria após uma semana exigente era um teste de nível de dificuldade reduzido. E teve-o diante do Tondela, que não criou particulares embaraços aos anfitriões na primeira visita de sempre à Luz. Vinda de triunfos importantes sobre o Sporting, em Alvalade (que valeu a liderança da I Liga), e sobre o Zenit S. Petersburgo, na Rússia (que permitiu aos “encarnados” avançarem para os quartos-de-final da Liga dos Campeões), a equipa de Rui Vitória resolveu sem complicações uma partida por vezes jogada em ritmo de treino. E garantiu, frente ao último da tabela, que vai passar mais uma semana no topo da classificação.
O técnico fez a rotação mínima a que as circunstâncias obrigavam, com Talisca a surgir no “onze” no lugar do castigado Renato Sanches; Samaris, adaptado na defesa devido à indisponibilidade de Jardel no jogo da Champions, saiu para o regresso do brasileiro à titularidade. Fejsa voltou a alinhar de início, tal como Nélson Semedo, apesar da disponibilidade de André Almeida.
Após um fim-de-semana passado no sofá, a ver a concorrência tremer — o Sporting venceu no Estoril por 1-2 mas acabou o jogo encostado às cordas e o FC Porto teve dois golos de vantagem sobre o União da Madeira mas permitiu a recuperação dos insulares, antes de Corona garantir o triunfo —, o Benfica assumiu o comando da partida frente ao Tondela desde o primeiro momento. À segunda ameaça, fez golo: depois de um cabeceamento por cima de Mitroglou, Jardel inaugurou o marcador na sequência de um canto.
A equipa de Petit, de regresso a uma casa onde jogou durante seis temporadas, reagiu bem ao golo e teve uma boa fase, em que conseguiu aproximar-se da área do Benfica. Wagner e Nathan Júnior estiveram em evidência, mas não chegaram a obrigar Ederson a fazer uma defesa. E o Tondela pagou a factura da falta de eficácia com o 2-0, apontado por Jonas — após passe de Gaitán, o brasileiro rematou sem oposição.
Os visitantes não tinham nada a perder e, logo nos instantes iniciais do segundo tempo, tentaram surpreender o Benfica. Mas Dolly Menga atirou para fora quando tinha tudo para fazer melhor, após bom trabalho de Karl Júnior na esquerda (49’).
Rui Vitória sentia o encontro praticamente resolvido e começou desde cedo a dar minutos a alguns jogadores menos utilizados. Um deles foi Salvio, que, acabado de entrar, furou pelo lado direito e assistiu Mitroglou — o grego, de costas para a baliza, tentou rematar de calcanhar, mas Cláudio Ramos agarrou (55’). O 3-0 voltou a estar à vista nos pés de Mitroglou, que por duas vezes obrigou o guarda-redes do Tondela a excelentes defesas (67’). Dois minutos depois, Jonas ampliou mesmo o resultado, ao cabecear para o fundo da baliza após um ressalto que resultou de um lançamento lateral.
O golo deitou o Tondela abaixo e descansou o Benfica. Mas havia um dos “encarnados” que só descansaria quando marcasse. Após perder vários duelos com Cláudio Ramos, Mitroglou conseguiu finalmente juntar-se a Jardel e Jonas. Já na recta final da partida, após uma bola bombeada na defesa por Jardel, o grego foi mais rápido e fez o 4-0. A defesa do Tondela ficou a olhar para o avançado grego, que acelerou e marcou o 16.º golo no campeonato. Mitroglou viu cartão amarelo e, tal como Jardel, falha o próximo jogo na I Liga.
Mesmo ao cair do pano, o Tondela colocou-se no marcador por Nathan Júnior. Num contra-ataque conduzido por Luís Alberto, perante a passividade do Benfica, o médio colocou a bola no avançado, que bateu Ederson e marcou o golo de “honra”. É o décimo da conta pessoal do brasileiro no campeonato, mas um fraco consolo porque o emblema do distrito de Viseu continua ancorado ao último lugar.