Porto cria prémio de artes visuais em homenagem a Cunha e Silva

Prémio para artistas com menos de 35 anos terá valor pecuniário de 25 mil euros.

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Paulo Cunha e Silva Diogo Baptista

A Câmara Municipal do Porto decidiu criar um prémio internacional para as artes visuais em homenagem ao ex-vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva, que morreu a 11 de Novembro de 2015. A novidade foi anunciada neste sábado pelo presidente da autarquia, Rui Moreira, perante centenas de pessoas, na abertura da exposição dedicada à memória do antigo vereador, que ficará patente durante dez semanas na galeria municipal.

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A Câmara Municipal do Porto decidiu criar um prémio internacional para as artes visuais em homenagem ao ex-vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva, que morreu a 11 de Novembro de 2015. A novidade foi anunciada neste sábado pelo presidente da autarquia, Rui Moreira, perante centenas de pessoas, na abertura da exposição dedicada à memória do antigo vereador, que ficará patente durante dez semanas na galeria municipal.

O prémio, disse Moreira, terá um valor pecuniário de 25 mil euros e destina-se a artistas com menos de 35 anos, portugueses ou estrangeiros. O contributo para as artes de Cunha e Silva, referiu, "não será apenas perpetuado por esta exposição": ontem foi já apresentado um livro, da autoria da jornalista Helena Teixeira e Silva, que ainda será lançado a tempo de servir de catálogo da mostra. E o Prémio Paulo Cunha e Silva/Millenium BCP será atribuído por um júri constituído pelo artista Julião Sarmento, pela coreógrafa norte-americana Meg Stuart e pelos curadores Vicente Todolí e João Laia. Os membros do júri reunir-se-ão pela primeira vez no final de 2016, mas já aceitaram o convite de Rui Moreira que salientou a importância da iniciativa "numa cidade e num país onde este tipo de distinção é hoje rara".

O mecenas deste prémio é a Fundação Millenium BCP, cujo presidente, Fernando Nogueira, também esteve presente na inauguração. O outro orador da cerimónia foi Miguel von Hafe Pérez, curador desta exposição, que aproveitou a ocasião para dizer que a mostra dedicada a Paulo Cunha e Silva  é uma homenagem "a uma percepção muito singular que um homem teve sobre o seu papel a sua vocação em vida".