Susana Amador avança para o departamento das mulheres socialistas
Actriz e encenadora Maria do Céu Guerra preside à Comissão de Honra.
A deputada e vice-presidente do grupo parlamentar do PS Susana Amador apresentou nesta segunda-feira a sua candidatura á liderança do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas da Federação da Área Urbana de Lisboa (DFM/FAUL).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A deputada e vice-presidente do grupo parlamentar do PS Susana Amador apresentou nesta segunda-feira a sua candidatura á liderança do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas da Federação da Área Urbana de Lisboa (DFM/FAUL).
A deputada, que escolheu a actriz e encenadora Maria do Céu Guerra para presidir à Comissão de Honra da sua candidatura, vai a votos sábado, no âmbito das eleições internas do PS, que decorrem em todas as estruturas federativas do partido. Estas eleições destinam-se a eleger os líderes das distritais do partido e, simultaneamente, as presidentes dos departamentos das mulheres socialistas, bem como as respectivas comissões políticas.
A lista da candidata apresenta para a comissão política, Carla Tavares, actual presidente da Câmara da Amadora e dirigente nacional do PS. Os dirigentes socialistas Jorge Lacão e Edite Estrela são os mandatários da candidatura.
Na calha para a presidência do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas (DNMS), cuja presidente Isabel Coutinho, se demitiu em Julho de 2015, está a deputada Elza Pais. Apoiante do ex-secretário-geral do PS, António José Seguro, a presidente do DNMS demitiu-se na sequência do processo de escolha dos candidatos a deputados pelo PS, no qual se considerou excluída e desrespeitada.
A ex-secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, deu nota da sua disponibilidade numa nota divulgada na sua página no Facebook.”Respondendo ao apelo de muitas camaradas decidi apresentar a minha disponibilidade. Decidi candidatar-me em nome de uma ideia de futuro para o Departamento Nacional das Mulheres Socialistas e para a igualdade”, escreveu a deputada, revelando que a sua candidatura visa “unir todas as mulheres e homens socialistas em torno de um projecto de mudança”.
Isabel Coutinho, por seu lado, disse ao PÚBLICO que está ainda a avaliar uma eventual recandidatura ao DNMS. “Estávamos a fazer um excelente trabalho que foi interrompido. Tomarei uma posição depois do processo eleitoral federativo”, acrescentou.