Marco Silva leva o Olympiacos ao título de campeão
O treinador português cedeu apenas um empate e uma derrota até ao momento.
Foi chegar, ver e vencer. Marco Silva, que na temporada passada saiu do Sporting depois de conquistar a Taça de Portugal, sagrou-se neste domingo campeão grego pela primeira vez e logo no seu ano de estreia à frente do Olympiacos. Um triunfo por 3-0 sobre o “aflito” Veria assegurou a conquista do troféu ainda em Fevereiro.
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Foi chegar, ver e vencer. Marco Silva, que na temporada passada saiu do Sporting depois de conquistar a Taça de Portugal, sagrou-se neste domingo campeão grego pela primeira vez e logo no seu ano de estreia à frente do Olympiacos. Um triunfo por 3-0 sobre o “aflito” Veria assegurou a conquista do troféu ainda em Fevereiro.
Habituado a vencer o campeonato — se para o treinador português foi o seu primeiro grande título nacional, para o Olympiacos foi o 43.º da sua história —, o emblema grego nunca tinha conseguido fazer a festa tão cedo. Quando faltam ainda seis jogos para o final da competição e numa altura em que o mês de Fevereiro ainda não terminou, os adeptos do clube ateniense já puderam sair à rua e fazer a festa do 18.º título das últimas 20 temporadas — o sexto consecutivo.
Foi a forma perfeita para esquecer a mal digerida eliminação da Liga Europa, na passada semana, às mãos dos belgas do Anderlecht. “Estamos felicíssimos. O Olympiacos é a melhor equipa, sem dúvida, e é especial conquistar o título tão cedo, o mais prematuro da história do clube”, disse o técnico português. “O nosso próximo objectivo é ganhar mais um troféu, a Taça da Grécia, o que será difícil, mas temos confiança de que conseguiremos”, acrescentou Marco Silva, que já colocou o Olympiacos nas meias-finais da prova e disputará a primeira mão na quarta-feira, contra o PAOK Salónica.
O Olympiacos de Marco Silva foi, de facto, dominador, chegando ao título tendo apenas registado um empate (Platanias) e uma derrota (AEK) e depois de ter fixado um novo recorde de triunfos consecutivos (17), que começaram logo no primeiro encontro do campeonato, destruindo o anterior (16) que datava de 2005.
Marco Silva passou a ser o terceiro treinador português a conquistar o título de campeão no Olympiacos, depois de Vítor Pereira (2014-15) e Leonardo Jardim (2012-13), dois técnicos que não terminaram a temporada. Um risco que não corre o actual treinador que, aliás, deverá continuar no cargo.
Taça da Liga inglesa para o Manchester City
Em Inglaterra, o dia foi de final da Taça da Liga, em Wembley. Num duelo entre dois dos emblemas mais fortes do futebol inglês, o Manchester City impôs-se ao Liverpool, mas precisou de ir ao desempate nos penáltis (3-1), depois de um empate a um golo após os 90’ regulamentares. Foi a quarta vez que os “citizens” conquistaram a Taça da Liga (sucedem ao Chelsea de Mourinho) e poucos esperariam que a equipa de Manuel Pellegrini iria ter de sofrer tanto, depois de chegar ao minuto 86 a vencer por 1-0, graças ao golo de Fernandinho. Só que Coutinho, no primeiro remate enquadrado à baliza adversária, empurrou a final para o prolongamento, onde nada se alterou.
Na decisão dos penáltis, brilhou o argentino Caballero, habitual guarda-redes suplente do City, que defendeu três remates, fazendo com que a festa fosse dos “citizens”.
No campeonato, havia outro embate de gigantes. O Arsenal, a lutar pelo título, deslocava-se a Old Trafford para defrontar o Manchester United, a lutar por um lugar de acesso à Liga dos Campeões. E Van Gaal, confrontado com vários jogadores lesionados, tirou da “cartola” Marcus Rashford, apelidado já de novo prodígio dos “red devils” e que a meio da semana tinha resgatado o Manchester United na Liga Europa na sua estreia pela equipa principal.
Com apenas 18 anos, recebendo 634 euros por semana e sem ainda ter assinado contrato profissional com os “red devils”, Rashford feriu de morte praticamente sozinho o Arsenal, que perdeu por 3-2, marcando dois golos num intervalo de três minutos, e fazendo ainda a assistência para Ander Herrera, autor do terceiro da sua equipa. Os “gunners” viram o Leicester City distanciar-se um pouco mais no topo da classificação, sucedendo o mesmo com o Tottenham, segundo classificado e vencedor em Gales por 2-1, onde chegou a estar a perder no terreno do Swansea.
Em França, e depois de saber do empate a zero do Mónaco no terreno do Nantes (invicto há 16 encontros), o PSG perdeu no terreno do Lyon por 2-1. Apenas um deslize na caminhada do praticamente virtual campeão francês, face aos 23 pontos de vantagem na Liga, face aos monegascos.
Em Espanha, primeiro Messi e depois Piqué foram os autores da reviravolta do Barcelona em Sevilha, após o golo inaugural de Vitolo, em mais um passo dos catalães rumo ao título.