Pacote de reformas aprovado no congresso

Limite de mandatos estabelece um máximo de 12 anos em cargos da FIFA

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A limpeza da FIFA Ruben Sprich/Reuters

Embora não tenha recolhido unanimidade (179 votos num total de 207), o conjunto de medidas destinado a reformar o funcionamento da FIFA, desenhado por um comité criado para o efeito e do qual fazia parte o novo presidente, Gianni Infantino, foi aprovado pelo congresso da FIFA. Uma das propostas mais emblemáticas é a limitação de mandatos: os membros do novo conselho da FIFA, que vai substituir o comité executivo, assim como o presidente da FIFA, passam a poder cumprir um máximo de três mandatos de quatro anos.

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Embora não tenha recolhido unanimidade (179 votos num total de 207), o conjunto de medidas destinado a reformar o funcionamento da FIFA, desenhado por um comité criado para o efeito e do qual fazia parte o novo presidente, Gianni Infantino, foi aprovado pelo congresso da FIFA. Uma das propostas mais emblemáticas é a limitação de mandatos: os membros do novo conselho da FIFA, que vai substituir o comité executivo, assim como o presidente da FIFA, passam a poder cumprir um máximo de três mandatos de quatro anos.

Neste esforço para tornar-se uma organização “moderna, credível e profissional”, a FIFA vai passar a divulgar anualmente todas as compensações da cúpula dirigente (presidente, membros do conselho e secretário-geral), ao contrário do que era prática até agora. Haverá uma separação de poderes, para estabelecer uma divisão clara entre a parte de decisão política e a parte comercial. O conselho da FIFA terá um papel de supervisão e definição de estratégia para o organismo e o futebol global. O secretariado-geral vai gerir as operações diárias e aplicar a estratégia definida pelo conselho.

A FIFA pretende também que as confederações continentais e os seus 209 membros repliquem as medidas aprovadas, para que o futebol seja gerido “com os mais altos padrões éticos em todo o mundo”. O pacote de reformas prevê mais apoio e oportunidades para as mulheres e a obrigação estatutária de respeitar e promover os direitos humanos em todos os seus eventos, da organização do Mundial aos projectos de desenvolvimento do futebol e parcerias comerciais.