Pais da menina que caiu do 21.º andar estiveram três horas no casino
Quando casal saiu de casa, minutos depois da meia noite, a criança de cinco anos estava a dormir.
Os pais da menina de cinco anos que caiu do 21.º andar de uma torre no Parque das Nações, em Lisboa, saíram de casa na passada sexta-feira uns minutos depois da meia-noite para ir ao Casino de Lisboa, onde permaneceram cerca de três horas. A informação faz parte de um comunicado divulgado esta segunda-feira pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), que adianta que, quando o casal, de nacionalidade chinesa, saiu de casa, a filha estava a dormir.
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Os pais da menina de cinco anos que caiu do 21.º andar de uma torre no Parque das Nações, em Lisboa, saíram de casa na passada sexta-feira uns minutos depois da meia-noite para ir ao Casino de Lisboa, onde permaneceram cerca de três horas. A informação faz parte de um comunicado divulgado esta segunda-feira pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), que adianta que, quando o casal, de nacionalidade chinesa, saiu de casa, a filha estava a dormir.
"Os elementos probatórios reunidos indiciam que no dia 19 de Fevereiro de 2016, cerca das 00h03m, os progenitores dirigiram-se ao Casino de Lisboa para jogarem, local onde permaneceram durante três horas, tendo deixado a filha de cinco anos a dormir, sozinha, em casa”, refere a nota, publicada no site da instituição. “A menor terá acordado e, em circunstâncias não conhecidas, ter-se-á dirigido à varanda, escalado a mesma e caído de uma altura de cerca de 80 metros”.
Os pais da criança, que estavam de férias em Portugal, são detentores de um visto gold, que obtiveram há mais de um ano. O casal foi ouvido no passado sábado por um juiz de instrução, que os proibiu de saírem do país, obrigando-os a entregar os passaportes, confirma a nota da PGDL. O comunicado precisa que os pais da menina ainda ficaram obrigados a apresentar-se semanalmente à polícia, na esquadra da sua área de residência.
A nota dá conta de que o casal está indiciado por um crime de exposição ou abandono agravado pelo resultado morte, punido com uma pena de prisão que varia entre os três e os dez anos e que o inquérito-crime está a correr no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.