Empate espectacular no derby do Minho

O Sporting de Braga esteve várias vezes na frente, mas o Vitória de Guimarães conseguiu reagir sempre (3-3).

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Hassan marcou o terceiro golo do Sp. Braga Miguel Riopa/AFP

Golos, emoção e incerteza no resultado. Tudo o que um jogo de futebol deve ser aconteceu neste domingo numa das rivalidades regionais das mais ferozes do futebol português. No estádio Axa, Sporting de Braga e Vitória de Guimarães foram os protagonistas de um empate espectacular (3-3) num jogo da 23.ª jornada da liga portuguesa que nenhum dos rivais minhotos merecia perder, mas um resultado que os atrasa nas respectivas ambições europeias. Os bracarenses perdem terreno para o FC Porto na luta pelo terceiro lugar, enquanto os vimaranenses não conseguiram chegar à zona de acesso à Liga Europa.

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Golos, emoção e incerteza no resultado. Tudo o que um jogo de futebol deve ser aconteceu neste domingo numa das rivalidades regionais das mais ferozes do futebol português. No estádio Axa, Sporting de Braga e Vitória de Guimarães foram os protagonistas de um empate espectacular (3-3) num jogo da 23.ª jornada da liga portuguesa que nenhum dos rivais minhotos merecia perder, mas um resultado que os atrasa nas respectivas ambições europeias. Os bracarenses perdem terreno para o FC Porto na luta pelo terceiro lugar, enquanto os vimaranenses não conseguiram chegar à zona de acesso à Liga Europa.

Os primeiros minutos de jogo sugeriram que este iria ser um passeio tranquilo para os homens de Paulo Fonseca. O marcador começou a funcionar logo aos 6’. Baiano faz um primeiro remate que Miguel Silva defende, mas a segunda vaga do ataque bracarense foi mais eficaz. A bola vai ter aos pés de Josué, que coloca a bola em Pedro Santos, que, de primeira, faz o 1-0. Não muito tempo depois, aos 19, volta a ser Josué a fazer a assistência para Rui Fonte fazer o segundo.

Os homens de Paulo Fonseca estavam bem lançados, mas o Vitória não desistiu e voltou ao jogo ainda antes do intervalo graças a um homem que esteve quase para não jogar. Otávio, jovem brasileiro emprestado pelo FC Porto, foi o artista de serviço que resgatou a equipa de Sérgio Conceição. Foi ele que construiu sozinho a jogada que acabaria por dar o 2-1 a Licá aos 29’, deixando para trás meia equipa do Sp. Braga. Aos 42’, Henrique Dourado fez o 2-2, numa finalização perfeita após mais uma enorme jogada de Otávio, que ficou alguns segundos parado frente a Pedro Santos e acelerou no momento certo para ganhar a linha e fazer o cruzamento.

A espectacularidade da primeira parte contaminou a segunda parte, com o Vitória a não querer deixar-se apanhar por mais um início forte dos bracarenses. Mas foi a equipa de Paulo Fonseca de novo a colocar-se em vantagem aos 56’. Confusão na área vitoriana, Dalbert faz um mau alívio que Miguel Silva não consegue corrigir, Pedro Santos tenta o remate, a bola fica presa nas pernas de Josué e Hassan, rápido e oportuno, faz o 3-2.

Desta vez, a resposta do Vitória foi quase imediata e com o mesmo protagonista. Otávio cai na área bracarense sem que haja falta de André Pinto. Não foi essa a opinião do árbitro Fábio Veríssimo, que mostrou o segundo amarelo ao central bracarense e marcou penálti. Para deixar a sua marca ainda mais vincada no jogo, o jovem avançado pediu para marcar e, perante Marafona, não tremeu, fazendo o empate aos 59’. Ainda com meia-hora para jogar, e com mais um jogador, o Vitória procurou algo mais, mas foi menos eficaz e o Sp. Braga acabou por se defender bem.