Viva o indy100!

The Independent foi o jornal diário que mais impressionou nos anos 80, tanto por ser mesmo independente como por ser mesmo bom.

No Spectator desta semana Alexander Chancellor dedica a coluna dele à morte da edição impressa de The Independent. É um tributo justo de quem fez parte desse maravilhoso jornal, a começar pelo fundador, Andreas Whittam Smith.

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No Spectator desta semana Alexander Chancellor dedica a coluna dele à morte da edição impressa de The Independent. É um tributo justo de quem fez parte desse maravilhoso jornal, a começar pelo fundador, Andreas Whittam Smith.

The Independent foi o jornal diário que mais impressionou nos anos 80, tanto por ser mesmo independente como por ser mesmo bom. Bem sei que já houve muitos jornais com esse título mas foi ao Independent de 1986 que o Paulo Portas e eu roubámos o nome para O Independente de 1988.

Nesse mesmo Spectator o Diary é escrito por Amol Rajan, o último director do Independent. Rajan é tão optimista como Chancellor é pessimista. E são ambos, comoventemente, exagerados.

Para os leitores portugueses vale a pena ler o Independent online — agora o único que existe que, apesar dos cortes editoriais, continua a ter um espírito excêntrico no verdadeiro e melhor sentido.

O Guardian, magnificamente grátis, mesmo para os sacanas com bloqueadores de anúncios, continua a gastar e a perder dinheiro como se tivesse vergonha de se fazer pagar pelo trabalho que faz e pelo dinheiro que paga aos trabalhadores. Comecem a cobrar, palermas!

O site internético do Independent a partir de ontem no indy100.independent.co.uk é um divertimento irresistível, editado com humor e ironia.

É esse site o herdeiro legítimo do Independent original. Não é sério nem holier than thou mas, hoje em dia, isso até nem é uma desvantagem.

Não, ainda não é R.I.P.