A noite em que afinal quem ganhou o Super Bowl foi Beyoncé

Depois de apresentar novo single, a cantora anunciou o regresso aos concertos de arenas e estádios numa digressão mundial que não passará por Portugal.

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Foram os Denver Broncos que conquistaram o 50.º Super Bowl, a final da Liga norte-americana de futebol americano (NFL), mas na ressaca daquele que é provavelmente o maior evento desportivo nos EUA é de Beyoncé que se fala. A cantora norte-americana fez esquecer que os Coldplay e Bruno Mars também lá estiveram com uma actuação que a imprensa aplaude. Foi espectáculo e também foi política.  

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Foram os Denver Broncos que conquistaram o 50.º Super Bowl, a final da Liga norte-americana de futebol americano (NFL), mas na ressaca daquele que é provavelmente o maior evento desportivo nos EUA é de Beyoncé que se fala. A cantora norte-americana fez esquecer que os Coldplay e Bruno Mars também lá estiveram com uma actuação que a imprensa aplaude. Foi espectáculo e também foi política.  

Se os Coldplay estiveram iguais a si mesmo, tal como Bruno Mars, Beyoncé voltou a superar-se, depois de já em 2013 o ter feito com uma actuação que muitos consideraram ser a melhor da história do Super Bowl, onde se assistiu até à reunião das Destiny’s Child. Neste domingo, Beyoncé actuou depois dos britânicos, no Levi’s Stadium, em Santa Clara, Califórnia, e conseguiu ofuscá-los. As críticas são unânimes: a noite foi dela.

No dia anterior à final da NFL, a norte-americana tinha revelado o vídeo para o seu novo single Formation, um tema que nos dá uma Beyoncé orgulhosa da sua cultura negra e, acima de tudo, uma Beyoncé política. A primeira coisa que se ouve no vídeo é alguém a perguntar o que é que se passou em Nova Orleães, ao mesmo tempo que vemos Beyoncé em cima de um carro da polícia que se afunda. Mais para a frente, uma criança enfrenta uma barreira de polícias. Formation surge num momento em que a indústria do espectáculo discute a falta de diversidade cultural.

Foi com este tema que a artista abriu a sua actuação no Super Bowl. Beyoncé aparece no campo, rodeada das suas “black ladies”, com um casaco que em tudo traz recordações de Michael Jackson. De Jackson e dos Pantera Negras. Apesar de ter actuado depois dos Coldplay e de Bruno Mars, a cantora acabou em palco com eles. Antes, ainda teve um pequeno duelo musical com Mars, que já no ano passado tinha actuado no Super Bowl.

No momento em que tudo acontecia, a cantora anunciou nas suas redes sociais a sua próxima digressão mundial, que arranca a 27 de Abril em Miami. No total, estão marcados 40 concertos. Na Primavera, Beyoncé andará pelos Estados Unidos e no Verão chega à Europa, não constando na lista nenhuma data em Portugal. A lista completa dos concertos pode ser consultada aqui. Ainda não há informações sobre o preço e venda dos bilhetes.

A grande final da NFL, que pôs em confronto os Carolina Panthers e os Denver Broncos, arrancou com uma actuação de Lady Gaga. O hino nacional que dá início ao jogo/espectáculo foi da responsabilidade da cantora, que foi também muito elogiada pela sua prestação.