Portas acusa Governo de usar "esforço fiscal nunca visto" só por "opção ideológica"
Líder do CDS-PP critica proposta de Orçamento do Estado para 2016
O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, acusou neste domingo o Governo de ter lançado mão "de todos os impostos indirectos e taxas possíveis" para "fechar a conta" do Orçamento do Estado para 2016, apenas para satisfazer "uma opção ideológica".
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O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, acusou neste domingo o Governo de ter lançado mão "de todos os impostos indirectos e taxas possíveis" para "fechar a conta" do Orçamento do Estado para 2016, apenas para satisfazer "uma opção ideológica".
"Não foi para satisfazer Bruxelas que, de repente, o Governo lançou mão de todos os impostos indirectos e de todas as taxas possíveis para atingir um esforço fiscal nunca antes visto e conseguir fechar a conta", criticou Paulo Portas, na cerimónia de tomada de posse de várias concelhias do distrito de Évora.
Segundo o líder centrista, apesar de, "desde o primeiro dia", o ministro das Finanças saber que "há regras a cumprir", esta actuação do executivo liderado por António Costa teve sim como objectivo "dar satisfação a uma opção ideológica".
"Os rendimentos deviam ser devolvidos, a sua devolução devia ser gradual para poder ser definitiva. Quiseram fazer tudo de uma vez e à pressa", mas "a conta não fechou", acusou.
O presidente do CDS-PP argumentou que, em relação à proposta do Orçamento do Estado para 2016 (OE2016), "dão com uma mão", mas "com a outra lançaram todos os impostos indirectos disponíveis e chegaram ao maior esforço fiscal que alguma vez o país tinha visto".